Capital de um país intrigante, cheio de história e cultura, pode apostar que uma viagem para Havana não será como outra qualquer. Aqui, você caminha em ruas que parecem presas ao passado. Mesmas ruas que são cenários do dia a dia de uma população alegre e festeira.
Eu fiquei impressionado com como a cidade é cheia de contrastes. O estilo de vida dos cubanos é, ao mesmo tempo, tão parecido e tão distante do nosso, aqui no Brasil.
O turismo, por aqui, tem aumentado e, aos poucos, mais brasileiros têm escolhido fazer uma viagem para Havana. De forma geral, quem vem para cá quer mergulhar nessa colorida cidade e já chega com a mente impregnada por seus ícones, como Fidel Castro e Che Guevara.

Exemplar do Diário de Che distribuído gratuitamente à população pelo governo.
É justamente por causa da política em Cuba, que as coisas não são fáceis por aqui. A internet não funciona bem, as agências de turismo são controladas pelo governo e alimentos e combustíveis são racionados.
Porém, ao planejar sua viagem para Havana, saiba que com uma boa organização, é possível evitar alguns estresses. Dá para aproveitar bastante o que este maravilhoso lugar tem a oferecer. Eu adorei Havana e acho que você também pode gostar.
Planeje sua viagem para Havana
Visto e documentos
Brasileiros necessitam de visto para entrar em Cuba. Além disso, você vai precisar do seguro viagem, do certificado de vacinação contra febre amarela e do comprovante de onde ficará hospedado. Eu explico esses detalhes em: Como comprar o visto para Cuba.
O seguro viagem é indispensável para sua viagem e você deve garantir isso antes de sair do Brasil. Para consultar os preços e comparar os serviços, acesse este site.
Cuba é um país muito peculiar e ainda pouco conhecido em sua diversidade. Muito mais do que é divulgado na mídia, o país possui regras próprias e bem diferentes do resto do mundo: como ter uma moeda exclusiva para turistas. Antes de viajar, eu sugiro que você leia: Viagem a Cuba: informações essenciais.
Quanto custa
Cuba tem duas moedas oficias: o peso cubano (CUP), que é usado por quem vive no país, e o peso convertível (CUC), usado por turistas. Isso afeta diretamente o nosso bolso, já que o CUC é, praticamente, equivalente ao euro. Você vai ver isso nos comércios locais, nos hotéis, no táxi e em qualquer outro serviço – com raras exceções – onde a cotação será de um para um (EUR 1 = CUC 1). Eu explico melhor em: Dinheiro em Cuba: câmbio, taxas e saques.
Como quase tudo, aqui, é de controle do governo, as coisas acabam ficando mais caras para o turista, por não existir livre concorrência. Ainda assim, uma viagem para Havana é algo extremamente especial e eu incentivo muito que as pessoas façam.
Para que você consiga visualizar e organizar melhor seus gastos, sugiro que você leia: Quanto custa viajar para Cuba.

O país convive com duas moedas, sendo que os turistas usam o peso convertível.
O que fazer em Havana
Quem coloca os pés nas terras de Fidel não deve se limitar a conhecer apenas a capital, é claro. Mas é em Havana que você sente a leveza do povo cubano, vê o cotidiano de quem vive aqui e se sente parte dessa cidade que parece – mesmo – parada no tempo.
Conhecer a Ciudad Vieja, o centro histórico de Havana, garantir uma foto na Plaza de la Revolución, onde está o famoso mural de Che Guevara, visitar uma autêntica fábrica de charutos e tantos outros lugares emblemáticos da capital cubana vai ser legal, mas nada se compara à oportunidade de simplesmente caminhar pela cidade e interagir com os moradores.
Visite mercados, sente-se nas praças, beba um mojito, almoce num dos paladares, restaurantes de comida caseira super barata. Isso é experimentar Havana e sua vida pulsante.

Cubana com trajes típicos.

A comida caseira dos paladares.
Para organizar seus dias, sugiro que você leia: Roteiro de viagem para Cuba e veja todos os posts que publiquei sobre a cidade.