Sabe aquela viagem que parece um combo completo de tudo o que o Brasil tem de mais bonito? Pois a Rota das Emoções é exatamente isso: um roteiro que mistura paisagens surreais, natureza preservada, vilarejos cheios de charme e uma boa dose de aventura.
É o tipo de viagem que mexe com todos os sentidos – e que deixa saudade antes mesmo de terminar.
Ao longo do caminho, a gente atravessa três estados nordestinos – Maranhão, Piauí e Ceará – e descobre que cada trecho reserva uma surpresa diferente.
São dunas gigantes, lagoas cristalinas, rios, mangues, praias paradisíacas e pores do sol que fazem a gente parar por alguns segundos só para agradecer por estar ali. Não à toa, a Rota das Emoções é considerada um dos roteiros mais completos do Brasil. E olha… com toda razão.
O que é a Rota das Emoções?
A Rota das Emoções é um roteiro turístico oficial criado para valorizar e integrar três das regiões mais bonitas e surpreendentes do Brasil: os Lençóis Maranhenses, no Maranhão, o Delta do Parnaíba, no Piauí, e Jericoacoara, no Ceará.
O nome já entrega o que o viajante pode esperar – uma sequência de paisagens marcantes, experiências intensas e descobertas que realmente mexem com a gente.
Esse roteiro surgiu com o objetivo de promover o turismo sustentável e conectar destinos incríveis que, por muito tempo, eram visitados de forma isolada. A ideia era facilitar o acesso, valorizar as comunidades locais e criar um caminho que revelasse as belezas do Nordeste de maneira completa e integrada.
Além dos três grandes atrativos principais, a Rota das Emoções também inclui cidades e vilarejos encantadores ao longo do percurso, como Barreirinhas, Atins, Santo Amaro, Paulino Neves, Tutóia, Parnaíba, Barra Grande, Camocim, Tatajuba e Jijoca de Jericoacoara.
O mais interessante é que cada parada tem uma identidade própria, o que torna o trajeto ainda mais rico e surpreendente.
Mapa da Rota das Emoções
A Rota das Emoções pode ser feita de leste para oeste – começando por Jericoacoara, no Ceará – ou no sentido contrário, a partir dos Lençóis Maranhenses, no Maranhão. A escolha do ponto de partida depende do seu planejamento, do tempo disponível e, claro, da logística do transporte.
O trajeto percorre mais de 900 quilômetros e passa por paisagens bem variadas, incluindo o único delta em mar aberto das Américas, o Delta do Parnaíba. É um roteiro que conecta natureza, cultura e aventura em uma sequência que surpreende do início ao fim.
Embora exista um caminho mais comum, o mais legal da Rota das Emoções é que ela é totalmente adaptável. Você pode fazer o percurso inteiro ou escolher só um trecho, dependendo do seu ritmo, do tipo de viagem que quer fazer e do tempo que tem disponível.
Melhor época para fazer a Rota das Emoções
A melhor época para fazer a Rota das Emoções vai de junho a agosto – setembro também dá, mas não é a melhor época.
Esse é o período em que as lagoas dos Lençóis Maranhenses estão cheias por conta das chuvas que caem entre fevereiro e maio – e é justamente quando o parque fica no auge da beleza, com água cristalina cercada por dunas branquinhas.
O clima nos três estados costuma ser quente o ano todo, mas a estação seca, entre junho e dezembro, garante dias de sol e céu azul, perfeitos para explorar tanto os Lençóis quanto o Delta do Parnaíba e as praias do Ceará.
→ Quando ir aos Lençóis Maranhenses
Já entre janeiro e maio, o volume de chuvas é maior, o que pode atrapalhar os passeios e os deslocamentos, principalmente em áreas com estradas de areia.
Julho é um mês bastante procurado, principalmente por causa das férias escolares, então espere mais movimento e preços um pouco mais altos. Se puder, prefira ir em junho ou agosto – você vai pegar o clima ideal, as lagoas ainda cheias e menos turistas pelos caminhos.
Como fazer a Rota das Emoções
Você pode fazer a Rota das Emoções de duas formas principais: por conta própria ou com o apoio de uma agência especializada. Ambas funcionam muito bem, mas oferecem experiências diferentes – e é bom avaliar o que combina mais com o seu estilo de viagem.
Viajar por conta própria dá mais liberdade, principalmente se você quiser explorar com calma cada lugar.
Nesse caso, o ideal é alugar um carro – de preferência 4×4 – já que alguns trechos são de areia ou passam por dunas, especialmente nas regiões próximas aos Lençóis Maranhenses e entre Tatajuba e Jericoacoara.
Com um carro alugado, você pode montar seu roteiro personalizado, escolher onde dormir, quanto tempo ficar em cada parada e até incluir destinos menos conhecidos. Mas é importante planejar bem: em algumas travessias, como entre Atins e Caburé, será necessário contratar barcos ou veículos locais – o seu carro ficará na pousada.
Se a ideia for praticidade, uma boa alternativa é contratar uma agência.
Existem empresas especializadas na Rota das Emoções que organizam tudo: transfers, hospedagens, passeios e até os trechos off-road. É uma ótima opção para quem quer conforto, não quer se preocupar com detalhes logísticos e prefere ter o apoio de guias locais.
Eu indico a Jeri Off Road, a Ecoadventure, a Rota Combo.
O transporte entre os destinos pode variar bastante. Em alguns trechos urbanos e rodoviários, dá para usar ônibus convencionais ou transfers compartilhados.
Já em áreas mais remotas – como o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses ou o litoral entre Camocim e Jericoacoara – o acesso exige veículos adaptados. Nesses casos, a melhor saída é contratar o transporte com antecedência ou pedir ajuda nas pousadas locais, que costumam indicar motoristas de confiança.
Alguns trechos que merecem atenção especial: Barreirinhas a Atins: só é possível fazer de barco ou em veículos 4×4. Atins a Caburé e Paulino Neves: travessia fluvial ou lancha voadeira. Tatajuba a Jericoacoara: o trajeto passa por dunas e precisa de buggy ou jardineira com guia.
A boa notícia é que, mesmo sendo um roteiro com partes desafiadoras, a estrutura turística da Rota das Emoções está cada vez melhor. Com planejamento, tudo se encaixa – e a aventura vira parte do charme da viagem.
Quantos dias reservar?
O tempo ideal para fazer a Rota das Emoções vai depender do seu ritmo e de quantos lugares pretende incluir no roteiro. Em geral, dá para ter uma boa experiência com 7 dias, mas o ideal mesmo é reservar de 10 a 15 dias para aproveitar cada etapa com tranquilidade.
ROTEIRO DE 7 DIAS – ESSENCIAL
É uma versão mais enxuta, ideal para quem tem pouco tempo. O foco é conhecer os pontos principais:
- 2 dias nos Lençóis Maranhenses (Barreirinhas ou Santo Amaro)
- 1 dia no Delta do Parnaíba (com revoada dos guarás)
- 2 dias em Barra Grande ou Camocim
- 2 dias em Jericoacoara
ROTEIRO DE 10 DIAS – MAIS COMPLETO
Essa opção já permite explorar os lugares com mais calma e incluir destinos intermediários:
- 3 dias nos Lençóis Maranhenses (Barreirinhas, Atins ou Santo Amaro)
- 2 dias no Delta do Parnaíba (com pernoite em Ilha Grande ou Parnaíba)
- 2 dias em Barra Grande
- 3 dias em Jericoacoara
ROTEIRO DE 15 DIAS – COM CALMA
Você tem liberdade para desacelerar, conhecer vilarejos menores e curtir mais experiências:
- 4 dias nos Lençóis Maranhenses (podendo visitar Barreirinhas, Atins e Santo Amaro)
- 3 dias no Delta do Parnaíba (com tempo para passeios extras e experiências locais)
- 2 dias em Barra Grande
- 2 dias em Camocim ou Tatajuba
- 4 dias em Jericoacoara, com tempo para curtir a vila e os arredores sem pressa
Com mais dias, dá para encaixar trilhas, passeios de barco, dias de descanso e até conhecer comunidades locais.
Seja qual for o tempo disponível, o importante é ajustar o roteiro ao seu estilo de viagem – sem correria, porque cada parada da Rota das Emoções merece ser vivida com calma.
Principais destinos e o que fazer em cada um
Ao longo da Rota das Emoções, cada parada reserva uma paisagem diferente, uma energia única e experiências que vão muito além das fotos.
São vilarejos rústicos, praias isoladas, cidades com boa estrutura e atrações naturais que impressionam pela diversidade. O mais interessante é que não existe um lugar igual ao outro – e isso deixa o roteiro ainda mais rico.
Eu vou mostrar os principais destinos da rota e o que vale a pena fazer em cada um deles. Se estiver montando seu roteiro, essa parte vai ajudar a entender o que priorizar em cada cantinho do caminho.
BARREIRINHAS
Barreirinhas é a principal porta de entrada para os Lençóis Maranhenses e costuma ser o ponto de partida da maioria dos viajantes. A cidade tem boa estrutura de pousadas, restaurantes e agências, o que facilita muito a vida de quem está começando a explorar a Rota das Emoções.
→ Lençóis Maranhenses em dois dias
Os passeios mais clássicos saem de Barreirinhas: o circuito da Lagoa Bonita, com vista panorâmica do alto das dunas, e o da Lagoa Azul, que impressiona pelas águas cristalinas. Essas lagoas são perfeitas para um banho refrescante em meio a um cenário quase surreal – mergulhar nas águas mornas e transparentes entre dunas brancas é uma das experiências mais marcantes de toda a rota.
Outro destaque é o passeio de lancha pelo Rio Preguiças, que leva até Vassouras, Mandacaru – com direito a subir no farol – e Caburé, onde o rio encontra o mar. O trajeto é tranquilo e repleto de paisagens lindas, com paradas para conhecer vilarejos ribeirinhos e aproveitar a natureza em ritmo mais calmo – uma ótima forma de sentir o clima do Maranhão logo nos primeiros dias da jornada.
ATINS
Atins é um daqueles lugares que ainda preservam um charme rústico e tranquilo. Fica na foz do Rio Preguiças e é acessível por barco ou veículos 4×4. O vilarejo tem ruas de areia, pousadas pequenas e uma gastronomia surpreendentemente boa – o camarão da Luzia é quase uma instituição local.
Por estar bem próximo ao Parque Nacional, dá para visitar lagoas incríveis a pé ou com apoio de guias locais. O que faz tudo ficar ainda melhor é a possibilidade de aproveitar banhos em lagoas cristalinas praticamente desertas, rodeadas por dunas e silêncio. A sensação é de estar descobrindo um pedaço escondido do paraíso, onde o tempo passa mais devagar.
Atins também atrai quem curte kitesurfe, já que os ventos ali são ideais para a prática do esporte. Se você busca sossego e paisagens quase intocadas, esse é o lugar.
SANTO AMARO
Menos turística e mais autêntica, Santo Amaro é a cidade mais próxima das lagoas dos Lençóis. Em poucos minutos de caminhada, você já está dentro do parque, rodeado por dunas e águas azuladas.
Os passeios são mais tranquilos e com menos gente, o que torna a experiência ainda mais especial. Destaques? As lagoas da Gaivota, das Andorinhas e da Betânia – perfeitas para quem quer nadar em paz, em meio a paisagens quase intocadas. Os banhos nas lagoas cristalinas por aqui têm um ar mais exclusivo, com trilhas curtas, silêncio e aquele visual hipnotizante.
Além disso, o pôr do sol visto das dunas de Santo Amaro é um espetáculo à parte. A luz dourada refletindo nas lagoas e nas curvas das dunas cria uma cena de filme, que encerra o dia com aquela sensação boa de estar no lugar certo, na hora certa. Se quiser viver os Lençóis com mais intensidade e menos agito, esse é o melhor ponto de apoio.
TUTÓIA E PAULINO NEVES
Essas duas cidades maranhenses marcam a transição entre os Lençóis Maranhenses e o Delta do Parnaíba. Paulino Neves é conhecida pelos chamados Pequenos Lençóis, com dunas e lagoas semelhantes às do parque, mas com acesso mais fácil e menos explorado – perfeitos para quem quer experimentar banhos em lagoas cristalinas sem a movimentação dos destinos mais famosos.
Já Tutóia serve como base para travessias até o Delta e também para quem quer fazer passeios de barco por ilhas e mangues da região. Os barcos partem do porto e navegam entre canais cercados de vegetação, proporcionando travessias tranquilas e com paisagens belíssimas.
A estrada entre Paulino Neves e Barreirinhas é um charme à parte, com trechos de areia cercados por buritizais e pequenas comunidades – um trecho que mistura aventura e contato com o interior do Maranhão.
DELTA DO PARNAÍBA
O Delta do Parnaíba é uma das grandes surpresas da Rota das Emoções. Ele é o único delta em mar aberto das Américas, com dezenas de ilhas, braços de rio e canais entre mangues e dunas.
O passeio mais famoso é o de barco, que percorre o labirinto natural até a Ilha das Canárias e termina com a emocionante revoada dos guarás, aves de cor vermelha intensa que colorem o céu ao entardecer – uma cena hipnotizante e inesquecível para quem presencia.
Além da natureza, o contato com comunidades tradicionais dá um toque especial à experiência. Em algumas ilhas, como a própria Canárias, é possível conhecer de perto o modo de vida dos moradores, saborear pratos locais feitos com peixe fresco e até comprar artesanato produzido na região. Parnaíba, Ilha Grande e Luís Correia são boas bases para explorar essa região.
BARRA GRANDE
Pequena, charmosa e com um clima delicioso de vila de praia, Barra Grande é o ponto alto da Rota das Emoções para quem curte kitesurfe ou quer relaxar longe da correria. A vila tem ruas de areia, pousadas rústicas com conforto, bons restaurantes e aquele pôr do sol cinematográfico.
Dá para curtir a praia o dia inteiro, fazer stand up paddle no mangue ou simplesmente não fazer nada – e isso também faz parte do roteiro. Além disso, o lugar é perfeito para quem gosta de esportes ao ar livre: os ventos constantes fazem de Barra Grande um dos melhores pontos para kitesurfe no Brasil, atraindo praticantes do mundo todo.
Mesmo que você não pratique, só de ver as velas coloridas no céu já dá vontade de ficar ali por horas. É o tipo de lugar onde a vida desacelera naturalmente!
LUÍS CORREIA
Luís Correia é uma das cidades que compõem o pequeno trecho litorâneo do Piauí na Rota das Emoções. Com praias extensas, mar calmo e clima tranquilo, o destino atrai quem busca descanso e natureza. É também um ótimo ponto de parada para quem está indo ou voltando do Delta do Parnaíba, com boa estrutura de pousadas, bares e restaurantes.
Entre as principais atrações estão a Praia do Coqueiro, com águas mornas e ideais para banho, e a Praia de Macapá, onde o rio encontra o mar, formando um cenário lindo e perfeito para relaxar. Além disso, dá para fazer passeios de buggy pela orla, praticar kitesurfe ou simplesmente caminhar pelas praias vazias.
A gastronomia é um dos pontos altos da cidade. Os frutos do mar são sempre frescos e não faltam opções de pratos típicos como peixe frito, camarão grelhado e caranguejo ao molho. Luís Correia pode não ser tão famosa quanto outros destinos da rota, mas é um lugar que surpreende pela simplicidade e pelo aconchego.
CAMOCIM E TATAJUBA
Camocim é a última grande cidade antes da chegada a Jericoacoara e ponto de partida para um dos trechos mais bonitos da Rota das Emoções. A travessia até Tatajuba é feita de balsa e continua por dunas em veículos 4×4.
Esse passeio é pura aventura: passa por lagoas, praias desertas, pequenas vilas e paisagens que parecem de outro planeta. As travessias de buggy e jardineira, com vento no rosto e aquele sobe e desce pelas dunas, são um dos pontos altos da viagem – misturam adrenalina, natureza e muita diversão.
Em Tatajuba, a principal atração é a Lagoa da Torta, com redes dentro d’água e restaurantes rústicos onde você escolhe o peixe vivo que será preparado na hora. Um lugar perfeito para relaxar depois da aventura e saborear a gastronomia regional em um cenário que parece ter saído de um cartão-postal.
JERICOACOARA
Encerrando a Rota das Emoções em grande estilo, Jericoacoara é uma das praias mais famosas do Brasil – e não é por acaso. A antiga vila de pescadores se transformou num destino completo, com boa estrutura de pousadas, bares animados e lojinhas charmosas, sem perder o clima pé na areia.
Os principais atrativos são a Duna do Pôr do Sol, onde todo fim de tarde vira um espetáculo coletivo, a belíssima Lagoa do Paraíso, com suas águas azul-turquesa e redes dentro d’água, e a famosa Pedra Furada, acessível por uma trilha deliciosa à beira-mar. Os passeios de buggy pelas dunas e praias nos arredores são imperdíveis – reúnem emoção, paisagens cinematográficas e aquele sentimento de liberdade que só lugares assim proporcionam.
Mesmo com a fama, Jeri ainda encanta pela beleza e pelo ritmo tranquilo. A cada pôr do sol, a vila se transforma e convida o viajante a desacelerar, observar, sentir. É o fim perfeito para uma viagem inesquecível.
GASTRONOMIA LOCAL
A comida é uma parte fundamental da experiência. Nos vilarejos e cidades ao longo da rota, é fácil encontrar pratos simples, bem preparados e cheios de sabor. Os frutos do mar são protagonistas: peixe frito, moquecas, caranguejo, camarão grelhado – tudo fresco e servido em restaurantes rústicos, muitas vezes de frente para o mar ou o rio.
Em Atins, o famoso camarão grelhado da Luzia, servido com farofa de banana e vinagrete, virou lenda entre os viajantes. É daqueles pratos que, de tão saborosos, justificam a fama do lugar.
Em Santo Amaro, a pedida é a galinha caipira com arroz de cuxá, prato típico do Maranhão feito com vinagreira, gergelim e camarão seco. É sabor marcante, bem temperado e com aquele gosto de comida feita no fogão à lenha.
Em Barreirinhas, além dos peixes de água doce como a tambaqui grelhada, vale provar a panelada maranhense, um cozido forte e aromático feito com miúdos, bem tradicional na região.
No Delta do Parnaíba, os restaurantes nas ilhas e mangues oferecem pratos com caranguejo no leite de coco, peixe na brasa, arroz de mariscos e caldeiradas caprichadas. É comida caseira com tempero regional.
Em Barra Grande, o destaque vai para o peixe ao molho de camarão e a lagosta na manteiga, servidos em barracas à beira-mar. A combinação do sabor com o visual da praia faz qualquer refeição valer a pena.
Já em Camocim e Tatajuba, os pescados dominam os cardápios. Em Tatajuba, por exemplo, é comum escolher o peixe vivo que será preparado na hora – e ele pode sair frito, ensopado ou na brasa, sempre com pirão e baião de dois como acompanhamento.
E em Jericoacoara, você encontra de tudo um pouco: desde pratos regionais como o escondidinho de carne de sol com macaxeira, até opções mais elaboradas como risotos de frutos do mar, massas e até culinária internacional. A variedade é grande, mas o toque local está sempre presente.
A cada parada, a gastronomia conta uma parte da história do lugar – e viver essa experiência com calma faz parte da essência da Rota das Emoções.
Dicas práticas para a viagem
Algumas dicas práticas fazem toda a diferença para quem vai encarar a Rota das Emoções com tranquilidade e aproveitar cada momento da viagem. Como o roteiro passa por áreas remotas, vilarejos pequenos e trechos com pouca infraestrutura, vale se preparar com atenção.
Leve dinheiro em espécie. Nem todos os lugares aceitam cartão, principalmente nas vilas menores como Atins, Santo Amaro e Tatajuba. Algumas pousadas e restaurantes funcionam sem Wi-Fi ou maquininhas, então é bom garantir que você tenha notas trocadas para evitar perrengues.
Use roupas leves, confortáveis e que sequem rápido, já que a maior parte dos passeios envolve sol, areia e água. Não esqueça do protetor solar, chapéu ou boné, óculos escuros e uma garrafinha de água para manter a hidratação. Para trilhas nas dunas ou caminhadas até lagoas, um tênis ou sandália firme ajuda muito.
Reserve hospedagens com antecedência, principalmente se for viajar entre junho e setembro, quando a procura é maior. Lugares como Jericoacoara, Santo Amaro e Barra Grande têm bastante movimento nessa época, e os melhores quartos costumam esgotar rápido.
Contrate guias locais para os trechos mais delicados, como travessias nas dunas, passeios de barco e acessos às lagoas menos conhecidas. Além de garantir sua segurança, isso ajuda a valorizar o turismo comunitário e a preservar a cultura local.
Veja mais dicas do Maranhão
Ficou mais fácil planejar sua viagem? Se tiver alguma dúvida, deixe sua pergunta nos comentários que eu respondo.
Se preferir, pode falar comigo no Instagram: @altiermoulin. Agora, aproveite para ver outras dicas do Maranhão.
Respostas de 28
Obrigado, Mateus.
Um abraço.
O seu blog é incrível, as viagens, as imagens e tudo bem feito, amei o seu trabalho, felicidades!
Maravilha, Gislaine.
Um abraço.
Olá Altier, adorei seus comentários.
Estive fazendo a Rota das Emoções em Julho/2020, sozinha e no privativo, como você início em Jeri e final em Lençóis foi extraordinário.
Não esqueçam de Atins, um espetáculo a parte.
Quem for não irá se arrepender, é ESPETACULAR!!!
Um abraço.
Boa tarde Altier! Desde já, parabéns pelo incrível e detalhado blog.
Somos um casal Português e vamos ter 8 dias de férias em Maio ( começando a 5 de Maio ) e queríamos fazer parte da Rota das emoções ou o total.
A ideia seria voltar de Fortaleza – Lisboa porque é um voo directo e bom. A minha dúvida é se tendo só oito dias não vale mais a pena conhecer bem Jericoacoara e Piaui ( fazendo Delta ) do que ir até São Luis e fazer tudo à pressa. Qual sua opinião sobre este tema?
E, fazendo só Jeri e Piaui, faço por conta própria ou sempre com agência?
Obrigado e abraço,
Miguel
ola Altier, vc fez todo percurso com carro particular, alugado, vc mesmo dirigindo, nao utilizou nenhum transfer !!!!
se caso positivo, em Jeriocoacoara pode utilizar veiculo particular, mesmo sendo 4×4 !!!!!
vc pode atravessar de balsa de jericioacoara pra pro Piaui, pra ir parnaiba !!!!
É necessario veiculo 4×4 na rota das emocoes !!!!
tem muitos buracos nas estradas asfaltadas
Oi, Daiane.
Apenas no trecho entre Ceará e Piauí, somente na parte do Ceará, tinha bastange buraco na estrada.
Um abraço l.
Oi! Gostei do artigo. O que vocês acharam das estradas entre essas cidades? Tinha muito buraco? Eram muito vazias?
Olá, estou pensando em comemorar meu aniversário em outubro fazendo a rota das emoções. Iremos em 4 pessoas( 2 casais). Gostaria de dicas, moro em Guarapari.?
Olá, pra chegar a essas praias de Luis Correa, por agência, saio de Parnaíba ou de Barra Grande?
Tem agência pra me indicar?
Oi, Xica.
Não, eu fui para Jericoacoara – no voo da Azul. De lá, segui de carro até São Luis.
O caminho inverso também pode ser feito, sem problemas.
Um abraço.
Ola Altier, estou me programando pra fazer esse roteiro para assim que essa loucura pandemica passar. Adorei suas dicas! Vc foi e voltou de avião por São Luis? Obrigada e Abs
Oi, Gilmária.
Eu adoro o Maranhão. Tem tanta coisa boa e vocês são tão receptivos, que tudo fica ainda mais legal.
Vá conhecer a Chapada das Mesas. É sensacional.
Um abraço.
Oi Altier.
Estou maravilhada com seu espaço. Sou Maranhense e não conheço as maravilhas de meu estado. Fiquei apaixonada com a Chapada das Mesas. Próximas férias já sei para onde ir.
Obrigada e Parabéns.
Oi, Leandro.
Sim, o roteiro foi planejado com antecedência e o contato com as empresas também.
No texto, eu coloquei os links de todas elas. Dê uma conferida!
Um abraço.
Bom dia Altier, Você contratou agencias tudo na hora? essas paradas que você fez no caminho é de algum pacote? você contratou na hora? Estou indo com a minha noiva agora no final de Junho desse ano, gostaria de saber mais detalhes, inclusive se é necessário reservas para passeios e até transfer ou é tranquilo conseguir na hora.
ótimas dicas e bem detalhado, sem duvidas irei utilizar muitas.
Oi, Lilian.
É isso mesmo: dependendo de onde estiver, tem que ir de avião atá uma das cidades base.
Depois, você pode alugar um carro ou contratar agências que façam o roteiro.
Eu fiz com agências locais, como conto no texto.
Um abraço.
Bom dia Altier,
Primeiro vc vai de avião até a cidade principal, depois vc fez os delocamentos de carro?
Alugou quando chegou na cidade?
Obrigado, Rodrigo.
Um abraço.
Obrigado, Marcia.
Um abraço.
Altier, simplesmente fantástica esta cobertura, fotos lindas. Me emocionou, como diz o nome da Rota das Emoções. abraço e valeu!
Esse post é um belo resumo do que tem de melhor a ser feito na Rota! e parabéns pelo show de imagens
Oi, Felipe.
Que massa, cara.
Eu já tinha ido aos Lençóis e fiquei realmente apaixonado. Agora, fiz o roteiro completo e achei demais.
Imagino que há 20 anos as coisas eram bem mais rústicas e mais ‘naturais’, do jeito que gosto.
Um abraço.
Obrigado, Mauricio. 😉
Obrigado, Tassia.
Realmente, esta viagem foi muito linda.
Um abraço.
Sensacional o post Altier! Muito detalhado, completíssimo! Adorei ler e relembrar! Parabéns!
Simplesmente maravilhoso!
A Rota das Emoções é um roteiro imperdível no Brasil.
Lindas as fotos do post!
Olá Altier,
Fiz essa viagem há quase 20 anos e fiquei apaixonado – principalmente pelos Lençóis Maranhenses. Ainda ninguém lhe chamava Rota das Emoções, mas ficou para sempre guardada no meu coração. Grande abraço desde Portugal e continuação de boas viagens.