Para quem é apaixonado por futebol e até mesmo para aqueles que só se lembram do esporte a cada quatro anos, visitar o Museu da Seleção Brasileira é um programa muito interessante.
Afinal, nós estamos falando da única seleção que participou de todas as edições da Copa do Mundo e, também, daquela que conquistou o maior número de títulos mundiais. Foram cinco: 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002.
A Casa do Futebol Brasileiro fica no Rio de Janeiro. Só que, infelizmente, o Museu está fechado por tempo indeterminado.
No mesmo prédio, funciona a parte administrativa da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Isso significa que tudo passa por aqui. Desde as decisões do dia a dia, até as definições de escalação do time.
Mas, é nas salas do moderno Museu, que a gente conhece e relembra a história do time, dos craques e de suas incontáveis conquistas.
Uma paixão nacional
Nas primeiras salas, a gente entende um pouco como o futebol mexe com a autoestima do brasileiro e como o mundo nos reconhece como os melhores: aliás, quem nunca viajou para outro país e ouviu elogios aos nossos jogadores?
Nesta parte, o Museu da Seleção Brasileira é bem tecnológico, com vídeos bem produzidos e um visual super moderno.
Não é nada semelhante àqueles museus que a gente tem que ficar lendo as coisas para entender, sabe? É tudo muito didático e empolgante.
Na sala seguinte, ficam os uniformes usados pela Seleção em toda a sua história. Alguns deles, originais, usados e autografados pelos jogadores, como Raí e Pelé. A propósito: você sabia que os nossos dois primeiros uniformes eram brancos?
Logo depois, a gente entre em uma sala enorme cheia de troféus recebidos pela Seleção.
Alguns deles foram conquistados em competições, mas a maioria foi oferecida por outras seleções e países em casos de jogos amistosos, por exemplo.
No próximo ambiente, a gente passa por um corredor onde estão expostas bolas de cada estado brasileiro. É muito interessante perceber como o futebol une o brasileiro. Das tribos indígenas do Amapá, aos gaúchos do Rio Grande do Sul, a cada passo, a gente percebe que isso está em nossa alma.
Há ainda salas onde podemos ouvir narrações dos gols da Seleção, assistir partidas usando óculos de realidade aumentada e até tirar uma foto para aparecer no mosaico que forma a imagem da Seleção.
Antes de sair, a gente ainda passa por uma loja com produtos oficiais da Seleção. Eu achei as coisas um pouco caras, mas é uma opção. Uma camisa oficial, usada na Copa de 2018, custa R$ 249,90.
A taça do mundo é nossa
Na sala mais fotografada do museu, ficam expostas as réplicas das cinco taças conquistadas pelo Brasil. Desde a famosa Jules Rimet, que o Brasil conquistou definitivamente quando se tornou o primeiro tricampeão mundial, em 1970, até as mais recentes, conquistadas em 1994 – é tetra! – e em 2002.
Talvez, você não saiba, mas há dois fatos curiosos sobre as taças que o Brasil conquistou. A primeira curiosidade é que os troféus originais só ficam com a CBF por um ano. Depois desse tempo, eles são devolvidos à Fifa.
O segundo fato curioso – e triste – é que a Jules Rimet original foi roubada do antigo Museu da Seleção em 1983. Só que, em 1966, a taça já tinha sido furtada e recuperada pela polícia de Londres.
Infelizmente, para frustração do brasileiro, dessa vez, o troféu não foi recuperado, pois já tinha sido derretido pelos ladrões quando a polícia os encontrou.
Como visitar o Museu da Seleção Brasileira
Quanto ir
O Museu está fechado por tempo indeterminado.
Como chegar
O Museu da Seleção Brasileira fica na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, ao lado do Barra Shopping (Avenida Luis Carlos Prestes, 130). Para chegar aqui, você pode usar as linhas de ônibus 169, 181, 301, 303, 308, 309, 315, 316, 345, 361, 415T, 465, 690, 692, 693, 700, 701, 753, 765, 806, 832, 844, 886, 887, 889, 2018, 2329 e 2918, ou o BRT descendo na estação Lourenço Jorge. Para quem vem de carro, o Museu tem estacionamento gratuito.
Veja mais dicas do Rio de Janeiro
Ficou mais fácil planejar sua viagem? Se tiver alguma dúvida, deixe sua pergunta nos comentários que eu respondo.
Se preferir, pode falar comigo no Instagram: @altiermoulin. Agora, aproveite para ver mais dicas do Rio de Janeiro.