Quem vê esse rio correndo lentamente pelas terras secas do Tocantins nem imagina que ele forma uma cachoeira tão forte e poderosa. Aliás, o rio, que de preguiçoso só tem o nome, nos presenteia não apenas com uma bela queda d’água, mas com várias cascatas. São nelas, nas cachoeiras do Rio Soninho, que podemos nos refrescar do calor de deserto que faz no Jalapão.
Na queda principal, que tem aproximadamente 30 metros de altura, é impossível nadar. A correnteza que despenca pelas rochas forma sumidouros perigosos e um lago profundo. Só mesmo os mais radicais se atrevem a conhecer.
Mas, se na grande cachoeira do Soninho, o rio nos impõe a obrigação de apenas observar sua beleza e força, a poucos metros acima, em uma laje de pedras, as águas calmas se rompem em pequenas quedas formando piscinas naturais de água limpa e em temperatura agradável.
Eu me lanço nessas águas e, por aqui, passaria uma tarde inteira. Debaixo das pequenas cascatas, me divirto e, sozinho, dou boas gargalhadas tentando me manter firme na luta contra a correnteza.
Mas é preciso ter cuidado com o rio. Há várias pedras escondidas sob a água, muitas delas escorregadias. Além disso, a estação seca é mais indicada para banho, já que o rio perde um pouco de força e as piscinas ficam mais tranquilas.
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A entrada nas cachoeiras é gratuita. Eu viajei com a Cerrado Dourado e percebi que o serviço deles é um dos melhores do Jalapão.
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