Você já deve ter ouvido falar muito bem do norte da Argentina. É aqui, também, que ficam as Salinas Grandes, um daqueles lugares que a gente se orgulha o resto da vida por ter conhecido.
Paisagens deslumbrantes esperam por você em uma terra onde a simplicidade dos vilarejos e do povo que vive aqui é – sem qualquer demagogia – o que mais me tocou.
Esse deserto de sal é muito semelhante ao Salar de Uyuni, na Bolívia, mas é bem menor. Nem por isso, menos bonito. Se quiser comparar, dê uma lida nos posts que fiz sobre Uyuni.
Seguro viagem para a Argentina
Apesar de não ser obrigatório, viajar para a Argentina sem o seguro viagem não e uma boa ideia. Sem ele, você poderá ter que pagar caro, caso precise de uma consulta médica ou de atendimento hospitalar.
Ter um seguro viagem é ainda mais importante se você for viajar para áreas mais remotas do país, como a Patagônia e o norte argentino – na região de Jujuy e Salta, muitas pessoas se sentem mal por causa da altitude.
Além disso, o custo de um seguro viagem é menor do que se costuma pensar e ele garante que você terá atendimento em casos de emergências médicas comuns, como acidentes de trânsito, intoxicações alimentares, acidentes vasculares e infartos cardíacos, por exemplo.
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Eu sempre uso a plataforma da Seguros Promo para comparar valores antes de fazer a compra. Eles têm um suporte muito eficiente e preços sempre muito bons.
O plano TRAVEL ASSIST 30 AM. LATINA +COVID-19 tem cobertura médica e hospitalar de até USD 30.000 e um custo-benefício muito bom: ele é um dos preferidos dos viajantes.
O GTA 9 SLIM AMÉR. LATINA é um dos seguros mais baratos, mas ele só tem USD 9.600 de despesas médicas e hospitalares.
O meu preferido é o AC 35 MUNDO COVID-19 (Exceto EUA), que é super completo e tem cobertura de assistência médica e hospitalar de até USD 35.000.
Salinas Grandes
Para chegar aqui, eu fiz base em Purmamarca, uma cidade de Jujuy que realmente conquistou meu coração, tanto que fiquei mais tempo do que previa inicialmente.
Da cidade até as Salinas Grandes, a gente percorre cerca de 65 quilômetros, mas, a distância, que parece pouca no mapa, se torna longa por causa das muitas curvas da estrada.
É que o carro vai subindo a Cordilheira bem devagar e é isso que faz a gente perder o fôlego.
Aliás, isso não é brincadeira: à medida que a altitude aumenta, as dificuldades de respirar aparecem. Isso é comum em regiões mais altas, como eu explico em: Aprenda como se prevenir do mal de altitude.
As Salinas Grandes estão a uma altitude elevada – o ponto mais alto da estrada fica a 4.170 metros acima do nível do mar – e o frio aqui é quase permanente: eu peguei nove graus no mês de junho, no começo do inverno.
Para saber mais, você deve ler: Quando ir a Jujuy, no norte da Argentina.
Como elas se formaram
Explicando de forma simples, as salinas são o resultado do acúmulo de sais minerais que descem da Cordilheira dos Andes.
Como essa região entre Salta e Jujuy, duas províncias do noroeste argentino, é um platô, a água da chuva se concentra e o sal fica quando ela evapora.
Acho que, com isso tudo, você já faz ideia de que conhecer essa parte da Argentina vai ser um marco em sua história de viajante: eu nunca tive dúvidas desde que vi as primeiras fotos das piletas de extracción.
Essas aberturas geométricas são feitas no chão do deserto para extrair o sal e logo se enchem de água, que, com o reflexo dos raios solares, ganham tons de azul turquesa. Com o tempo, o sal se acumula novamente e elas somem.
Os lagos sagrados das Salinas Grandes
Mas, muito mais do que isso, os ojos del salar me deixaram de boca aberta. Eles são lagos enormes que aparecem naturalmente. Por isso, é preciso caminhar com cuidado e sempre acompanhado de um guia, pois a gente nunca sabe quando o chão vai ceder.
A cor da água também é impressionante e pode variar de acordo com cada lugar, com a intensidade da luz solar e com a concentração dos minerais: quanto mais azulada, mais arsênio, e quanto mais amarelada, mais zinco tem o lago.
Para fazer uma caminhada pelo salar com um guia local, eu tive que pagar ARS 100. A visita é rápida, cerca de 40 minutos. Ele me contou como é feita a extração e disse que ninguém pode tocar nas águas dos lagos, pois eles são sagrados, considerados um presente divino.
Como visitar as Salinas Grandes
Agora que você já sabe o que vai encontrar por aqui, eu explico tudo que você precisa para programar sua viagem para as Salinas Grandes.
Quanto custa
Eu fiz essa viagem com a ADN Travel. Eles têm passeios que saem de Jujuy e de Purmamarca e que incluem o guia e o transporte. O passeio mais longo, que também inclui uma parada para ver o Cerro de Siete Colores, custa ARS 1.100.
Como chegar
A principal base para quem quer visitar as Salinas Grandes é o povoado de Purmamarca, na província de Jujuy. De ônibus, há chegadas e partidas, praticamente, a cada meia-hora e a passagem saindo de Jujuy custa cerca de ARS 85. Não há transporte público regular de Purmamarca para as Salinas Grandes.
De carro, você deve seguir pela RN-09 e, depois, entrar na RN-52. O aeroporto mais próximo fica em Jujuy, a 83 quilômetros de Purmamarca. Para saber mais, leia: Como chegar a Jujuy.
Onde ficar
Eu me hospedei no hotel Luna Daniela. Ele fica a dois quilômetros do centro de Purmamarca, de frente para as montanhas que são o grande atrativo deste lugar.
Como está em uma área mais tranquila, ele é excelente para quem viaja sozinho, em família ou com amigos. Os quartos são grandes, limpos e têm calefação – o que é importante demais nessa região – televisão, internet sem fio, chuveiro quente e banheira.
Se quiser saber mais detalhes, leia: Como é se hospedar no hotel Luna Daniela.
Quando ir
O período mais agradável para vir à região de Purmamarca é nos meses de abril a outubro, sendo que a estação mais seca se concentra nos meses de julho e agosto. Aliás, agosto é o mês mais seco e praticamente sem chances de chover.
Nos meses chuvosos há chances de encontrarmos o salar alagado. Se por um lado isso limita o nosso campo de exploração, por outro, dá para ver o plano como um espelho refletindo o céu.
Para saber mais, leia: Quando ir a Jujuy, no norte da Argentina.
Onde ficar em Jujuy
Eu sempre uso o Booking.com para fazer as minhas reservas. É o site que eu mais confio e ele tem várias facilidades. Quer alguns exemplos? Você escolhe a moeda que quer pagar, se quer pagar antecipadamente ou na hora da chegada, e nem precisa ter cartão de crédito para fazer as reservas.
Sem falar que a maioria das hospedagens tem cancelamento gratuito – é gratuito mesmo – e quanto mais você usa o site, mais descontos você ganha: veja como participar aqui. Dito isso, vamos às minhas dicas de hotéis, hostels e apartamentos.
Agora, antes de ver as opções de hospedagem da cidade, dê uma olhada no mapa abaixo para se localizar melhor.
Gregorio I
Muito bem avaliado pelos hóspedes, o Gregório I Hotel é um dos hotéis mais tradicionais de Jujuy. Os funcionários são sempre prestativos e deixam a hospedagem de qualquer um mais leve e menos complicada. A cama é ótima, o chuveiro com água quente é indispensável no inverno e a limpeza dos quartos é sempre bem elogiada.
Pertinho da Plaza Belgrano, ele tem internet sem fio e café da manhã com iguarias locais. O hotel é um “básicão” que pode ser ideal para você ficar em Jujuy, mas, fique esperto, porque nem sempre é fácil encontrar uma vaga no hotel. Por isso, reservar com antecedência é obrigatório.
Se você gosta de conhecer a vida noturna das cidades, o hotel é indicado para você. É que ele fica a poucos metros de vários barzinhos: dá para ir caminhando. Resumindo: o preço é justo, compatível com que o hotel oferece e a localização é excelente.
Howard Johnson
Para quem gosta de hotéis grandões no melhor estilo internacional, o Howard Johnson Plaza Jujuy é a melhor opção. Cheio de elogios dos hóspedes, ele tem um excelente custo-benefício e quartos amplos com camas grandes e confortáveis. O hotel tem restaurante e até um cassino, onde você pode passar o tempo e até arriscar a sorte.
Eu também preciso falar da piscina e da vista bem interessante para as montanhas que cercam a cidade. Para quem não gosta de ficar sem fazer uma atividade física, há uma sala com alguns aparelhos de musculação e de pilates – nada que me faça dizer que é uma academia, mas vale a pena. Se precisar de ajuda para contratar os passeios na região, o pessoal da recepção pode ajudar. Eles são realmente muito atenciosos.
O hotel fica no Centro, perto de tudo, e daqui você pode andar sem pressa pela cidade. Mas, antes, claro, não perca o café da manhã que também é muito elogiado. Na minha opinião, este é o melhor hotel de Jujuy.
Guest House Jujuy
O Guest House Jujuy fica pertinho da Plaza Belgrano, no centro de Jujuy, e tem quartos aconchegantes e internet sem fio em todas as áreas. O tamanho dos quartos, geralmente, é bem elogiado e alguns têm mesa, cadeiras e geladeira, o que pode ser ótimo para quem pensa em fazer refeições rápidas no quarto.
A localização é mesmo imbatível, perto de lojas, centros comerciais e restaurantes, e a segurança também é uma questão muito elogiada. Aliás, de forma geral, esta região de Jujuy é bem segura, claro, com os cuidados que temos em qualquer lugar.
A limpeza é outro ponto muito positivo do hotel. Sem falar, claro, que o sistema de aquecimento é indispensável para os dias mais frios. Se estiver de carro, você ainda pode usar o estacionamento do hotel.
Munay
A apenas duas quadras da praça principal de Jujuy, o Munay é uma empresa familiar e só por isso você pode imaginar que o atendimento é bem elogiado. A decoração rústica valoriza a imersão na cultura do norte argentino, embora esteja precisando de uns reparos.
Os quartos são simples, mas o diferencial é o preço, ideal para quem está só de passagem e não quer ficar muito distante do centro. O café da manhã é básico, mas bem saboroso: muitos hóspedes acham que é compatível com o que se paga pela diária.
O hotel pode parecer apenas mais um basicão, mas tem duas coisas muito importantes: sistema de aquecimento e tratamento acústico. É que mesmo estando em uma avenida bem movimentada, o barulho nos quartos é mínimo.
Alto Belgrano
Fantástico! Esta é a avaliação dos hospedes que já ficaram no Alto Belgrano, e isso não é por acaso. É que o dono do apartamento, o Nicolas, capricha na limpeza, no atendimento e no conforto dos quartos: tudo o que a gente precisa para ter noites revigorantes, não é mesmo?
A cozinha completa é ideal para quem pensa em cozinhar e para quem está com crianças ficar em Jujuy: o supermercado fica a cerca de 400 metros daqui e o Shopping Annuar está a três quadras. Por falar nisso, ele fica perto de tudo: a Plaza Belgrano fica a meia quadra e a rua de pedestres, onde há bares e restaurantes, a duas quadras. Se você está procurando um apartamento para ficar em Jujuy, na minha opinião, esta é uma das melhores escolhas.
Faixas de preço em Jujuy
Agora que você já viu as minhas opções preferidas – não só as minhas, mas as de muita gente também – é hora de dar uma olhada nos preços antes de decidir onde ficar em Jujuy.
No mapa acima estão todas as opções de hospedagem da cidade, especialmente as do Centro. Para saber mais, você só precisa clicar nos pins azuis.
Informações Básicas
Visto
Brasileiros não precisam de visto para entrar e permanecer no país por até 90 dias. Esse prazo pode ser prorrogado por mais 90 dias.
Documentos
Brasileiros podem apresentar o passaporte ou a carteira de identidade, desde que tenha sido emitida há menos de dez anos.
Dinheiro
O peso argentino, identificado pela sigla ARG, é a moeda nacional. Para sua viagem, leve reais ou dólares.
Vacinas
Nenhuma vacina específica é obrigatória, independentemente do motivo da viagem.
Informações sobre covid-19
Desde de 1º de setembro de 2022, não há mais restrições ou requisitos de entrada na Argentina relacionados à pandemia de covid-19.
Seguro viagem
Apesar de não ser obrigatório, viajar para a Argentina sem o seguro viagem não e uma boa ideia. Sem ele, você poderá ter que pagar caro, caso precise de uma consulta médica ou de atendimento hospitalar.
Ter um seguro viagem é ainda mais importante se você for viajar para áreas mais remotas do país, como a Patagônia e o norte argentino – na região de Jujuy e Salta, muitas pessoas se sentem mal por causa da altitude.
Além disso, o custo de um seguro viagem é menor do que se costuma pensar e ele garante que você terá atendimento em casos de emergências médicas comuns, como acidentes de trânsito, intoxicações alimentares, acidentes vasculares e infartos cardíacos, por exemplo.
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Eu sempre uso a plataforma da Seguros Promo para comparar valores antes de fazer a compra. Eles têm um suporte muito eficiente e preços sempre muito bons.
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O GTA 9 SLIM AMÉR. LATINA é um dos seguros mais baratos, mas ele só tem USD 9.600 de despesas médicas e hospitalares.
O meu preferido é o AC 35 MUNDO COVID-19 (Exceto EUA), que é super completo e tem cobertura de assistência médica e hospitalar de até USD 35.000.
Veja mais dicas da Argentina
Ficou mais fácil planejar sua viagem? Se tiver alguma dúvida, deixe sua pergunta nos comentários que eu respondo.
Se preferir, pode falar comigo no Instagram: @altiermoulin. Agora, aproveite para ver outras dicas da Argentina.
Respostas de 4
Que maravilha, Adriana.
Espero que ela aproveite muito.
Um abraço.
Parabéns pelas dicas e explicações! Estive em Purmamarca e Salinas Grande em Agosto deste ano 24, fui fazer uma campanha de moda.
Foi fantástico!!! Uma imersão em cultura, cores, paladar e visual.
Valeu muito a pena.
Exatamente hohe, uma amiga me pediu dicas sobre minha viagem ao Norte da Argentina, e procurando te achei.
Enviei o link para ela saber mais.
Muito obrigada ☺️
É um destino sensacional, Priscilla.
Vale muito a pena!
Um abraço.
Já tô me apaixonando pela idéia!!