Museu do Apartheid: 10 razões para conhecer em Joanesburgo

Atualizado em 2 de setembro de 2025 – POR ALTIER MOULIN

Museu do Apartheid

Visitar o Museu do Apartheid em Joanesburgo só faz sentido quando a gente entende o que foi o apartheid.

Esse sistema de segregação racial marcou profundamente a vida da população sul-africana durante quase meio século.

→ Onde ficar em Joanesburgo

O regime não surgiu do nada. Ele foi resultado de um longo processo iniciado com a colonização europeia no século 17.

Primeiro vieram os holandeses, conhecidos como bôeres, que se instalaram na região do Cabo.

Depois chegaram os britânicos, impondo seu domínio e disputando terras férteis e recursos minerais.

Com a descoberta de diamantes e ouro no século 19, Joanesburgo se transformou rapidamente em um polo econômico.

Essa riqueza atraiu investidores europeus, mas também aumentou a exploração da mão de obra negra.

Os africanos eram forçados a trabalhar em minas e plantações sob condições precárias, recebendo salários miseráveis.

10 RAZÕES PARA VISITAR

Para ir direto ao ponto, você pode ver as 10 motivos para visitar o Museu do Apartheid e ter uma experiência transformadora.

1. Entender o apartheid
Contexto claro sobre a segregação — leis, cronologia e impactos reais. Você sai com base sólida para ler Joanesburgo de outro jeito.

2. Entrada segregada
O bilhete aleatório — branco ou não-branco — cria um choque inicial. Essa simulação faz sentir na pele como a divisão funcionava.

3. Acervo original
Documentos, fotos e vídeos autênticos dão credibilidade à narrativa. A curadoria conecta fatos, vozes e sentimentos de forma direta.

4. Sala de Nelson Mandela
Cartas, objetos e registros de prisão aproximam o visitante do líder. Você percebe a força da resistência e da reconciliação.

5. Pilares da Constituição
Sete colunas simbolizam democracia, igualdade e liberdade — um respiro de esperança. É um ponto potente para refletir e fotografar com respeito.

6. Instalações imersivas
Sons, luz e ambientações recriam o clima de opressão e luta. A experiência é sensorial, marcante e difícil de esquecer.

7. Conexão com Soweto
Combinar museu e Soweto no mesmo dia costura teoria e território. Casa de Mandela e Vilakazi Street ampliam o entendimento.

8. Planejamento simples
Abre de quarta a domingo — 9h às 17h — com última entrada às 16h. Ingresso em torno de 100 rands e visita ideal de 2h30 a 4h.

9. Acessibilidade e estrutura
Rampas, elevadores, estacionamento e lanchonete facilitam a visita. A loja tem livros e itens exclusivos que enriquecem o aprendizado.

10. Transformação pessoal
A visita provoca reflexão profunda sobre direitos e democracia. Você sai diferente, com novas perguntas e responsabilidade histórica.

O que foi o apartheid?

O apartheid foi um sistema de segregação racial imposto na África do Sul de 1948 a 1994.

Criado pelo Partido Nacional, ele separava brancos e não-brancos em todos os aspectos da vida: moradia, escolas, transportes, hospitais e até casamentos.

Museu do Apartheid

Negros, que eram a maioria da população, foram privados do direito ao voto, removidos de suas terras e obrigados a viver em áreas chamadas bantustões.

A resistência surgiu com movimentos como o Congresso Nacional Africano (ANC), liderado por Nelson Mandela, Oliver Tambo e outros.

A repressão foi violenta, com episódios marcantes como o Massacre de Sharpeville, em 1960, e o Levante de Soweto, em 1976.

Nos anos 80, a pressão internacional e os protestos internos enfraqueceram o regime.

Museu do Apartheid

Em 1990, Mandela foi libertado após 27 anos preso. Quatro anos depois, em 1994, ocorreram as primeiras eleições democráticas, e Mandela se tornou o primeiro presidente negro do país.

O apartheid deixou cicatrizes profundas, mas sua queda simbolizou a vitória da democracia e da luta pelos direitos humanos.

Quer que eu faça esse resumo também em formato de linha do tempo, destacando os principais acontecimentos?

Museu do Apartheid

O Apartheid Museum foi inaugurado em 2001 para contar essa história de forma clara e impactante.

O objetivo não é apenas preservar a memória, mas mostrar ao mundo como a segregação funcionava na prática.

Cada detalhe do museu foi pensado para provocar reflexão.

Museu do Apartheid

Não é um passeio leve, mas é uma visita essencial.

O espaço recebe cerca de 300 mil pessoas por ano, entre turistas e moradores locais.

Muitos grupos de estudantes também passam pelo museu como parte da formação escolar.

E a cada visita, a sensação é a mesma: sair transformado.

A experiência da visita começa já na entrada, com os bilhetes classificando aleatoriamente os visitantes como brancos ou não-brancos.

Museu do Apartheid

Esse gesto simples nos coloca diante da realidade de uma sociedade dividida pela cor da pele.

É impossível não se sentir desconfortável diante dessa simulação.

Logo depois, encontramos uma exposição de identidades, mostrando documentos originais que determinavam oficialmente a raça de cada pessoa.

É um choque perceber como a burocracia institucionalizou o preconceito.

O percurso das exposições

O museu foi pensado como um caminho cronológico.

A gente percorre salas que contam desde a chegada dos colonizadores até o fim do apartheid em 1994.

Cada ambiente foi cuidadosamente planejado para provocar emoção e reflexão.

Museu do Apartheid

As primeiras salas abordam a colonização e a descoberta de ouro e diamantes.

Esse foi o início da exploração econômica que sustentaria o sistema de segregação.

Em seguida, surgem jornais, cartazes e leis que oficializaram a separação racial.

É forte ver como a discriminação foi escrita em documentos oficiais.

Depois, vídeos e áudios trazem discursos de políticos, protestos e repressões.

Museu do Apartheid

Esses registros dão vida à história e fazem a gente se sentir dentro daquele período.

Um dos espaços mais impactantes, para mim, é a sala escura com cordas suspensas.

As cordas representam execuções de opositores do regime.

A atmosfera é pesada, e a maioria dos visitantes caminha em silêncio nesse espaço.

Outra sala reproduz sons de discursos inflamados, criando uma sensação de ameaça constante.

Museu do Apartheid

A ala dedicada a Nelson Mandela é emocionante.

Cartas escritas durante seus anos em Robben Island e objetos pessoais mostram sua humanidade.

Esses itens revelam como a resistência se manteve viva mesmo em condições desumanas.

Também há registros de Desmond Tutu e de outros líderes que ajudaram a derrubar o regime.

Museu do Apartheid

Comparações visuais

Uma parte do museu mostra como era a vida cotidiana durante o apartheid.

Fotos de escolas, hospitais e transportes deixam claro o abismo entre brancos e negros.

Enquanto os brancos tinham estruturas modernas, os negros enfrentavam precariedade.

No final do percurso, um espaço aberto com pedras brancas homenageia as vítimas.

Museu do Apartheid

Cada pedra simboliza uma vida perdida pela violência do regime.

É um lugar de silêncio, criado para reflexão e respeito.

O exterior do museu também foi planejado para transmitir mensagens.

Logo na entrada, torres de metal e muros de concreto lembram prisões e cidades muradas.

Museu do Apartheid

No pátio central, sete pilares simbolizam os valores da Constituição: democracia, igualdade, reconciliação, diversidade, responsabilidade, respeito e liberdade.

Esses pilares representam a esperança de uma nova África do Sul.

O espaço externo também abriga exposições temporárias, muitas dedicadas a artistas africanos contemporâneos.

COMBINAR COM OUTROS PASSEIOS

Uma das melhores formas de aproveitar o dia é visitar Soweto depois do Apartheid Museum —veja o que fazer em Soweto.

Esse bairro foi cenário de episódios marcantes da resistência e ajuda a dar rosto às histórias contadas no museu.

Conhecer a Casa de Mandela e caminhar pela Vilakazi Street complementa perfeitamente a narrativa.

Outro passeio que vale muito a pena é a Constitution Hill, antiga prisão que hoje abriga a Corte Constitucional da África do Sul.

Esses lugares, junto com o museu, formam um conjunto de experiências que aprofundam a compreensão da história do país e tornam a visita a Joanesburgo muito mais completa.

Uma experiência intensa

Eu não poderia deixar de comentar sobre os impactos dessa visita em mim.

Entrar no Museu do Apartheid é algo que mexe profundamente com as emoções.

Muitas pessoas saem com lágrimas nos olhos, impactadas pelas histórias e imagens.

Apartheid Museum

Algumas salas são carregadas de dor, com registros de violência e sofrimento difíceis de encarar.

Por isso, recomendo fazer a visita descansado e preparado para refletir.

Não é um passeio — definitivamente, não — é uma experiência que pede calma e tempo para processar tudo o que se vê.

Quando saí do museu, precisei de alguns minutos em silêncio absoluto.

Cada espaço parecia ter deixado uma marca dentro de mim.

Foi, sem dúvida, uma das experiências mais transformadoras das minhas viagens.

Eu, homem branco, cheio de privilégios, senti vergonha não por meus comportamentos, mas pela humanidade.

Além disso, o museu ensina que a democracia e os direitos humanos nunca estão garantidos e precisam ser defendidos todos os dias.

É um lembrete poderoso sobre os riscos da intolerância e do autoritarismo.

Quanto custa

O ingresso para o Apartheid Museum custa 170 rands para adultos.

Estudantes, crianças e idosos pagam valores reduzidos mediante apresentação de documentos.

Os bilhetes podem ser adquiridos diretamente na entrada, de forma rápida e prática, ou no site do museu.

O museu aceita pagamentos em dinheiro e cartões internacionais, o que facilita bastante para viajantes.

O espaço também tem estacionamento gratuito, uma lanchonete simples e uma loja de lembranças.

Na loja, você encontra livros, pôsteres, camisetas e objetos exclusivos sobre a história sul-africana.

Vale separar um tempo para explorar a loja, já que muitos desses itens não estão disponíveis em outros lugares.

O museu é acessível para todos, com rampas, elevadores e sinalização adequada para pessoas com mobilidade reduzida.

Quando ir

O Apartheid Museum abre de quarta a domingo, das 9h às 17h, com última entrada às 16h.

 O melhor é chegar logo na abertura,  quando o espaço ainda está mais vazio e silencioso. Assim, dá para percorrer as galerias com calma e absorver os detalhes.

O ideal é separar pelo menos 2h30 para a visita.

Se você gosta de observar cada detalhe e assistir aos vídeos completos, pode facilmente passar até 4h dentro do museu.

Museu do Apartheid

Esse tempo extra é essencial para absorver o conteúdo intenso e refletir sobre tudo o que o museu apresenta.

Joanesburgo tem um clima de altitude que influencia a experiência da visita.

No verão, entre novembro e março, os dias são quentes e chuvosos, com temperaturas variando entre 17 e 26 graus.

→ Quando ir a Joanesburgo

É comum cair uma pancada de chuva à tarde, por isso programar a visita para a manhã costuma ser a melhor escolha.

Já o inverno, de junho a agosto, é seco e ensolarado, com mínimas que podem chegar a 2 graus, mas com dias agradáveis e céu limpo.

Como chegar

O Apartheid Museum fica a cerca de oito quilômetros do Centro de Joanesburgo, ao lado do complexo Gold Reef City.

De carro, a viagem leva em torno de 20 minutos a partir de Sandton ou do Centro, dependendo do trânsito.

Aplicativos de transporte como Uber e Bolt são a forma mais prática e segura de chegar, já que funcionam bem na cidade e têm preços acessíveis.

→ Como usar o Gautrain

Outra alternativa bastante utilizada são visitas organizadas por agências locais, que normalmente incluem o museu e Soweto no mesmo roteiro.

Essa é uma ótima escolha, pois Soweto foi palco de episódios fundamentais da resistência contra o regime e completa a experiência histórica.

O  transporte público urbano não é recomendado  para esse trajeto, já que não cobre bem a região e pode deixar o passeio mais demorado e inseguro.

Museu do Apartheid

Informações Básicas

Visto

Brasileiros não precisam de visto para entrar no país e o prazo máximo de permanência é de 90 dias.

Documentos

É exigido passaporte com validade de pelo menos seis meses da data de chegada e 30 dias da data de saída.

Dinheiro

O rand (ZAR) é a moeda local. Para sua viagem, leve dólares ou euros e troque nas casas de câmbio.

Vacinas

A vacinação contra febre amarela é obrigatória. Veja como emitir o Certificado Internacional de Vacinação.

Seguro viagem

Nem todos os países têm um sistema de saúde público e gratuito. Na verdade, na maioria deles, viajantes estrangeiros não têm acesso a assistência médica gratuita. Por isso, é muito importante ter o seguro internacional de saúde – também chamado de seguro viagem –, mesmo que ele não seja obrigatório.

O custo de um seguro viagem é menor do que se costuma pensar e ele garante que você terá atendimento em casos de emergências médicas comuns, como acidentes de trânsito, intoxicações alimentares, acidentes vasculares e infartos cardíacos, por exemplo.

→ PLANOS MAIS INDICADOS

A Seguros Promo é a plataforma que eu sempre uso para comprar o seguro viagem. Com ela, é possível comparar os preços e as coberturas das seguradoras mais confiáveis do mercado.

Compras feitas através do Seguros Promo com o cupom de desconto PENAESTRADA5 têm 5% de desconto. Se quiser mais 5% de desconto extra, é só pagar no Pix ou no boleto — totalizando 10% de desconto. Também é possível pagar em até 12x no cartão.

Os planos mais indicados para quem vai fazer uma viagem para a África do Sul são os que mostro abaixo. Todos têm telemedicina 24 horas por dia em português. Antes de contratar, eu sugiro que você veja como funciona o seguro e porque ele é obrigatório.

SM 30 MÚLTIPLOS DESTINOS

O plano tem cobertura de até USD 30.000 para despesas médicas e hospitalares, incluindo o tratamento para covid-19. A cobertura para extravio de bagagem é de até USD 1.200 e o cancelamento da viagem por motivos cobertos, como emergências médicas ou imprevistos familiares, garante reembolso de até USD 2.000. É uma opção básica, mas completa.

VEJA O PREÇO E COMPRE
ITA 30 MUNDO

O plano tem cobertura de até USD 30.000 para despesas médicas e hospitalares, com tratamento para covid-19. A cobertura para extravio de bagagem chega a USD 1.200 e o cancelamento da viagem por motivos previstos na apólice pode ser reembolsado em até USD 1.000. É uma escolha econômica e prática.

VEJA O PREÇO E COMPRE
MTA 100 MUNDO

O plano tem cobertura de até USD 100.000 para despesas médicas e hospitalares, com tratamento para covid-19. Em caso de extravio de bagagem, o reembolso pode chegar a USD 1.200 e para cancelamento da viagem por motivos cobertos, como emergências médicas ou falecimento de familiar, a cobertura é de até USD 2.000. É uma opção robusta e equilibrada, com boa margem de segurança médica.

VEJA O PREÇO E COMPRE
AC 150 PROMOCIONAL MUNDO

O plano tem cobertura de até USD 150.000 para despesas médicas e hospitalares, incluindo tratamento para covid-19. A cobertura para extravio de bagagem é de até USD 1.200 e para cancelamento da viagem por motivos cobertos, o plano reembolsa até USD 2.000. É uma ótima escolha para quem busca ampla cobertura médica e boa relação custo-benefício em viagens internacionais fora dos EUA.

VEJA O PREÇO E COMPRE

Veja mais dicas da África do Sul

Ficou mais fácil planejar sua viagem? Se tiver alguma dúvida, deixe sua pergunta nos comentários que eu respondo.

Se preferir, pode falar comigo no Instagram: @altiermoulin. Agora, aproveite para ver outras dicas da África do Sul.

Perguntas frequentes

Qual o tempo ideal para visitar o Apartheid Museum?
O tempo ideal para visitar o Apartheid Museum é de pelo menos 2h30, mas muitos viajantes acabam ficando até 4h. O museu é amplo e tem galerias que exigem calma para absorver os detalhes. Dedicar mais tempo permite refletir melhor sobre a experiência.

Vale a pena visitar o Apartheid Museum sem conhecer a história do apartheid?
Vale muito, porque o Apartheid Museum em Joanesburgo foi criado para explicar o contexto histórico de forma clara. As exposições combinam fotos, vídeos, documentos e objetos originais, permitindo que qualquer visitante entenda a trajetória do país.

Crianças podem visitar o Apartheid Museum?
Crianças podem visitar o museu, mas o conteúdo é mais indicado para adolescentes e adultos. Algumas salas têm imagens fortes que podem impressionar os pequenos. É importante preparar as crianças antes da visita e dosar o tempo dentro do espaço.

Posso fotografar dentro do Apartheid Museum?
Posso fotografar em algumas áreas do Apartheid Museum, mas em muitas salas há restrições. Isso acontece para proteger documentos originais e preservar a memória das vítimas. As áreas externas, como os pilares da Constituição, são perfeitas para fotos.

É necessário guia para visitar o Apartheid Museum?
Não é necessário guia, mas um guia especializado pode enriquecer a experiência. O museu já tem um percurso claro e bem explicado, mas com acompanhamento você ganha informações extras e histórias que ajudam a entender ainda mais o apartheid.

O Apartheid Museum é seguro para visitar sozinho?
O Apartheid Museum é seguro e tem boa estrutura para receber visitantes. A melhor forma de chegar é por aplicativos de transporte, que são práticos em Joanesburgo. Muitos viajantes fazem o passeio sozinhos sem qualquer problema de segurança.

Quanto custa o ingresso para o Apartheid Museum?
O ingresso para o Apartheid Museum custa em média 100 rands para adultos. Estudantes, idosos e crianças têm desconto mediante apresentação de documentos. Os bilhetes podem ser comprados diretamente na entrada, em dinheiro ou cartão.

O que não posso perder dentro do Apartheid Museum?
Não pode perder a sala dedicada a Nelson Mandela, os pilares da Constituição e o espaço das pedras brancas. Esses ambientes são profundamente emocionantes e representam a essência da visita. São pontos que ficam gravados na memória de todo viajante.

Como combinar a visita ao Apartheid Museum com outros passeios em Joanesburgo?
A melhor maneira é combinar o museu com uma visita a Soweto no mesmo dia. Conhecer a Casa de Mandela, a Vilakazi Street e o Memorial Hector Pieterson cria uma narrativa completa da resistência. Também vale incluir a Constitution Hill no roteiro.

Por que o Apartheid Museum é tão importante para quem visita Joanesburgo?
O Apartheid Museum é importante porque preserva a memória de um dos períodos mais marcantes do século 20. Ele ajuda a entender a luta contra o racismo e a conquista da democracia na África do Sul. É um espaço que transforma a visão de qualquer visitante.

SOBRE O AUTOR

COMENTÁRIOS

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *