O mais emblemático ponto geográfico da Guerra Fria, Checkpoint Charlie, era o começo e o fim da divisão que separou a Alemanha durante décadas. Hoje ele foi transformado em um memorial. Este é ponto de fronteira é procurado por turistas do mundo inteiro, que querem conhecer o lado histórico de Berlim.
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A região foi ocupada pelos Estados Unidos depois da Segunda Guerra Mundial. Na prática, a guarita e os tanques militares americanos controlavam tudo o que entrava e saia daqui. Se quiser saber mais sobre este período, leia: Conheça os monumentos da Segunda Guerra em Berlim.
Era na esquina das ruas Friedrichstrasse e Zimmerstrasse, que os setores americano e soviético se encontravam depois da construção do Muro de Berlim – veja mais em: Como é visitar o Memorial do Muro de Berlim. As tentativas de moradores do lado comunista de atravessarem para o lado capitalista em busca de melhores oportunidades de vida eram frequentes.
Alguns casos foram bem sucedidos. Mas, a maioria das fugas acabava sendo impedida pelo exército da ex-União Soviética e isso, quase sempre, terminava em morte. Como aconteceu com Peter Fechter, que agonizou diante dos olhos do mundo depois de ter sido atingido, nas costas, por soldados soviéticos.
Além do Checkpoint Charlie, havia outras duas fronteiras: Alpha e Bravo. Depois de quase trinta anos, com a queda do Muro de Berlim, todas foram fechadas. Checkpoint Charlie foi desativado em junho de 1990 durante uma cerimônia na presença de americanos e soviéticos.
Museu Checkpoint Charlie
Bem perto do Checkpoint Charlie funciona o museu que conta sua história. Você também vê muitos outros detalhes do período histórico em que a Alemanha esteve dividida entre Oriental e Ocidental.
Inaugurado bem antes da Guerra Fria acabar, em 1962, o Museu Checkpoint Charlie servia como uma espécie de propaganda americana para mostrar que o trabalho do exército naquele ponto era proteger os direitos dos alemães, e, portanto eles jamais atirariam para matar.
Atualmente, um acervo bastante rico – que inclui um Isetta, veículo usado para fuga – e bem organizado mostra como eram gritantes as diferenças entre a vida comunista e capitalista, reconta a história do Muro de Berlim – incluindo os incidentes envolvendo fugitivos – e lembra casos bem-sucedidos de escapadas.
Programe sua visita ao Checkpoint Charlie
Quando ir | Dá para visitar Checkpoint Charlie todos os dias do ano. O Museu abre das 9h às 22h, incluindo em feriados com Natal e Páscoa.
A primavera e o verão são as melhores épocas do ano para visitar a Alemanha. Os dias são mais claros, mais longos e a temperatura mais agradável, ideal para atividades ao ar livre. Em Berlim, chove mais nos meses de junho a agosto, e o frio é constante de dezembro a fevereiro.
Quanto custa | Você pode visitar Checkpoint Charlie gratuitamente, mas, para entrar no museu, será preciso pagar EUR 14,50. Estudantes pagam EUR 9,50.
Como chegar | Pra chegar aqui, você pode usar a linha U6 do metrô, e descer na estação Kochstrasse, ou a linha U2, e descer na estação Stadtmitte. De ônibus, a melhor opção é a linha M29.
Onde ficar | Berlim tem ótimas opções de hospedagem, mas escolher uma localização ideal para o seu perfil vai fazer toda a diferença. Eu mostro os melhores lugares e indico alguns hotéis em: Onde se hospedar em Berlim.
Visto | Brasileiros não precisam de visto para entrar na Alemanha, e podem permanecer aqui por até 90 dias. Na chegada, o oficial da imigração poderá exigir, além de seu passaporte, a passagem de volta e o comprovante do seguro viagem, que é obrigatório para todos os países que assinaram o Acordo de Schengen.
Outras informações | Para ver outras informações sobre a Alemanha e planejar sua viagem com mais precisão, leia: Viagem para a Alemanha: o que você precisa saber. Para quem gosta de cinema, uma boa dica é dar uma olhada nessa lista: Nove filmes sobre a Segunda Guerra Mundial.