Bate-volta em Alcântara: roteiro de um dia saindo de São Luís

Atualizado em 25 de abril de 2025 – POR ALTIER MOULIN

Bate-volta em Alcântara

Fazer um bate-volta em Alcântara foi uma das surpresas mais encantadoras da minha viagem pelo Maranhão. Confesso que embarquei sem muitas expectativas, achando que seria apenas um passeio rápido para ver algumas ruínas antigas.

→ Onde ficar em São Luís

Mas o que encontrei do outro lado da Baía de São Marcos foi muito mais: uma cidade suspensa no tempo, onde cada pedra conta uma história, cada fachada carrega marcas de glória e decadência e o silêncio parece sussurrar memórias esquecidas.

Se você está planejando um dia em Alcântara, saiba que a cidade reserva muito mais do que uma simples caminhada entre ruínas.

Neste relato, vou levar você comigo nessa experiência, contando em detalhes tudo o que vi, senti e aprendi nesse pedacinho histórico do Brasil. Se você estiver em São Luís, aproveite para incluir um bate-volta em Alcântara no seu roteiro — eu garanto que vai valer a pena.

HISTÓRIA DE ALCÂNTARA

A história de Alcântara começa ainda no século 16, quando a região foi ocupada por franceses e, mais tarde, colonizada pelos portugueses. A cidade foi oficialmente fundada em 1648 e, ao longo dos séculos, se transformou em um dos principais centros econômicos do Maranhão colonial, impulsionada pelo cultivo do algodão, da cana-de-açúcar e pelo trabalho escravo — fundamentos de sua economia.

No século 18, ganhou status de vila e passou a atrair a aristocracia local, que ergueu igrejas suntuosas, palacetes imponentes e sobrados que ainda marcam a paisagem da cidade.

Alcântara era sinônimo de luxo — mas sustentada pelo trabalho forçado de milhares de pessoas negras. Em outras palavras, era uma cidade construída sobre a escravidão.

Com o fim do ciclo do açúcar e, especialmente, com a abolição da escravidão, a economia da cidade ruiu. A elite foi embora, muitos casarões foram deixados para trás e Alcântara entrou em um longo processo de esvaziamento, que acabou, paradoxalmente, preservando sua arquitetura e sua identidade.

Hoje, a cidade guarda não apenas ruínas e memórias, mas também as marcas profundas deixadas pela escravidão — marcas que estão nas emoções e no físico das pessoas e, também, nas ruas da cidade.

Quem mora em Alcântara não passa um dia sequer sem sentir o que a escravidão simbolizou — e ainda simboliza — para as gerações passadas. Uma prova disso são as calçadas de pedras cabeça-de-negro e cantaria, feitas por escravos para agradar os simpatizantes da Maçonaria.

Bate-volta em Alcântara

Alcântara está a apenas 20 quilômetros de São Luís — em linha reta. Mas o trajeto até a cidade envolve uma travessia de barco pela imensa Baía de São Marcos, que já é um passeio por si só.

Você pode fazer essa travessia de ferry-boat, catamarã ou lancha, dependendo da época, da maré e do seu estilo de viagem. Se for com maré baixa, o trajeto é ainda mais bonito.

Eu fui de catamarã, saindo do Cais da Praia Grande, no Centro Histórico de São Luís.

Bate-volta em Alcântara

A embarcação era simples, mas segura, e o balanço do mar foi constante — então, se você enjoa com facilidade, recomendo tomar um remédio antes.

A travessia durou pouco mais de uma hora. Aos poucos, a silhueta de Alcântara foi surgindo no horizonte, com seus casarões coloridos e o verde intenso da vegetação costeira. Era só o começo de um bate-volta em Alcântara que prometia ser inesquecível.

A chegada foi no Porto do Jacaré, que já foi essencial para o comércio da região, exportando arroz e algodão. Hoje, ainda é movimentado por turistas e pescadores. Como as marés variam bastante, o porto tem até um atracadouro flutuante para facilitar o embarque e desembarque.

A partir dali, a cidade começou a se revelar — e bastaram poucos passos para entender que um dia em Alcântara pode render memórias para a vida toda.

A primeira imagem que salta aos olhos ao desembarcar é a Ladeira do Jacaré.

Ela é literalmente o caminho que liga o porto ao Centro Histórico. E olha, que caminho!

Feita de pedras irregulares, com desenhos geométricos que lembram símbolos maçônicos, essa ladeira parece ter sido feita para nos preparar psicologicamente: você não está indo a qualquer lugar — está entrando num pedaço vivo da história do Brasil.

Subi com calma, sentindo o sol esquentar e o vento vindo do mar com aquele cheirinho de sal e mato. Essa primeira subida já vale como parte da experiência de um dia em Alcântara.

As casas coloridas, muitas precisando de reparos, outras bem conservadas, me acompanhavam pelo caminho. Crianças brincavam nos becos, galinhas cruzavam as ruas e um silêncio meio mágico pairava no ar.

Era como se o tempo funcionasse em outro ritmo. Foi assim que percebi que um bate-volta em Alcântara é sinônimo de desacelerar e observar o detalhe.

Bate-volta em Alcântara

Centro Histórico de Alcântara

Eu só entendi de verdade o valor de Alcântara quando comecei a andar sem rumo pelo Centro Histórico.

A cada esquina, um sobrado antigo, uma ruína coberta de mato. Era como se a cidade estivesse me contando sua história aos poucos, em silêncio. E é justamente essa sensação de descoberta que transforma um bate-volta em Alcântara numa aula viva de história.

Notei que quase tudo ali é original do período colonial — as construções, as igrejas, os traçados das ruas. Depois descobri que o conjunto arquitetônico é tombado pelo IPHAN e que Alcântara é um dos sítios históricos mais importantes do Brasil.

Isso explica a sensação que eu tive o tempo todo: de estar dentro de um livro de História aberto, folheando páginas com os próprios pés. Foi assim que percebi que viver um dia em Alcântara pode ser tão transformador quanto passar uma semana em outro destino.

Praça da Matriz

A Praça da Matriz é o coração de Alcântara. Assim que cheguei ao topo da Ladeira do Jacaré, fui direto para lá. É uma praça ampla, cercada por casarões que, mesmo alguns em ruínas, impressionam.

No meio da praça está a Igreja de São Matias — ou o que restou dela.

Suas paredes de pedra e cal continuam firmes e a fachada ainda exibe ornamentos, mas o telhado e o altar já não existem mais. Mesmo assim, é uma visão poderosa — e parada obrigatória em qualquer bate-volta em Alcântara.

Bate-volta em Alcântara

Ali, sentei por alguns minutos em um dos bancos de pedra e deixei o tempo passar.

Um senhor que vendia picolé veio conversar. Ele me contou que a igreja foi construída no século 17, quando Alcântara era uma das cidades mais ricas do Brasil colonial, cheia de barões do açúcar e produtores de algodão. Ele disse também que a decadência veio com o fim do ciclo dos engenhos e com a abolição da escravidão: “os senhores foram embora, mas a cidade ficou”, disse.

E ficou mesmo. Foi ouvindo essas histórias que percebi que um dia em Alcântara pode revelar mais do que qualquer museu fechado.

Pelourinho

Na mesma praça está o Pelourinho, outro marco simbólico da cidade. Usado no passado para castigar pessoas escravizadas, ele foi destruído pelos próprios moradores em 1888, no dia em que a notícia da abolição chegou a Alcântara. Décadas depois, foi reencontrado e restaurado como um símbolo de resistência.

Eu fiquei um tempo ali, encarando aquela coluna de pedra, pensando no que ela significava e como Alcântara, mesmo tão pequena, guarda capítulos tão profundos da nossa história.

Esse é o tipo de lugar que transforma um dia simples em um bate-volta em Alcântara cheio de reflexão.

O pelourinho era uma coluna de pedra, geralmente instalada em praças centrais durante o período colonial, usada como símbolo de autoridade e poder judicial.

Ele representava a justiça da Coroa Portuguesa — mas na prática, estava associado a castigos públicos, especialmente contra pessoas escravizadas e criminosos comuns.

Em cidades como Alcântara, o pelourinho servia para punir, humilhar e impor respeito. Pessoas escravizadas eram amarradas e açoitados, muitas vezes na frente de todos, como forma de “dar exemplo” e reforçar o domínio dos senhores.

Era um instrumento de repressão, usado para marcar fisicamente e psicologicamente quem desafiava as regras da elite colonial. Hoje, visitar esse espaço é um lembrete da importância de refletir sobre nosso passado — algo que um dia em Alcântara nos obriga a fazer.

Museus de Alcântara

Enquanto eu caminhava pela Praça da Matriz e explorava as ruínas da Igreja de São Matias, reparei num casarão imponente ali do lado, com fachada de azulejo e uma placa discreta na entrada: Museu Histórico.

O casarão guarda um acervo que ajuda a entender tudo o que eu já tinha visto nas ruas: móveis coloniais, louças, documentos, objetos de época. Era como se o museu me entregasse as peças que faltavam para completar o quebra-cabeça da cidade.

Museu Histórico de Alcântara

A poucos metros da Igreja de São Matias, está o Museu Histórico de Alcântara. Ele funciona num sobrado colonial restaurado e bem preservado, com janelas azuis e paredes grossas de taipa de mão.

O acervo é riquíssimo em significado: mobiliário original do século 18, peças de ourivesaria, louças, documentos, imagens sacras, utensílios do cotidiano e até vestígios arqueológicos. Tudo isso ajuda a montar o quebra-cabeça do que foi — e do que restou. É uma experiência que enriquece um dia em Alcântara com informação e contexto histórico.

Bate-volta em Alcântara

Museu de Alcântara

Logo ao lado, descobri outro museu que também merece destaque: o Museu de Alcântara, vinculado ao Instituto Brasileiro de Museus.

A proposta é diferente — mais ampla, mais moderna e surpreendente.

O acervo, com mais de 600 peças, ocupa um casarão que pertenceu à tradicional família Guimarães e mostra não só o passado colonial da cidade, mas também aspectos curiosos como o período geológico da região e a presença da base aeroespacial.

É o tipo de lugar que conecta a história de Alcântara a contextos mais amplos, mostrando como uma cidade aparentemente parada no tempo tem, na verdade, muitas camadas.

Entre os destaques, estão as pratarias, as vidrarias de farmácia, vestuários do século 19 e objetos pessoais que ajudam a contar a trajetória local com olhar mais sensível e diverso. Uma visita que amplia o olhar sobre a cidade e convida à reflexão sobre o que é patrimônio.

É um retrato ampliado da cidade — do passado ao presente. Se você está em dúvida sobre o que incluir em um bate-volta em Alcântara, esse museu é uma resposta fácil.

Igreja de Nossa Senhora do Carmo

Continuei explorando o Centro Histórico e logo cheguei à Igreja de Nossa Senhora do Carmo. Ela fica numa rua calma, um pouco mais afastada da praça, mas vale muito a visita. Incluí-la no roteiro de um bate-volta em Alcântara é uma excelente escolha.

Quando cheguei, as portas estavam abertas e pude entrar.

A fachada é linda, com traços típicos do barroco brasileiro. Por dentro, o que mais impressiona é o altar-mor: todo entalhado em madeira e coberto por folhas de ouro. Sim, ouro! Mesmo com os anos, ele segue reluzente, guardando imagens sacras emolduradas por colunas em estilo rococó.

Bate-volta em Alcântara

Reparei em detalhes que, às vezes, passam despercebidos: os azulejos portugueses no chão, as pinturas no teto que ainda resistem ao tempo e o silêncio respeitoso que paira no ambiente. Foi nesse silêncio que comprovei o quanto um dia em Alcântara pode ser transformador.

Capela de Nossa Senhora do Desterro

Antes de continuar o passeio, dei uma passada na Capela de Nossa Senhora do Desterro, considerada a mais antiga da cidade. Dizem que ela foi erguida antes mesmo de Alcântara se tornar vila. Pequena, com fachada modesta, ela é cheia de lendas e crenças populares.

Uma das mais conhecidas é a do sino: quem escuta o sino da capela e faz um pedido em voz baixa por três vezes, com fé, terá seu desejo atendido. Experiência perfeita para fechar um bate-volta em Alcântara com um toque de fé e esperança.

Bate-volta em Alcântara

Não pensei duas vezes. Fiz meu pedido de olhos fechados, com o som do vento e dos galhos balançando ao fundo. A paisagem em volta é bucólica, com um mirante que se abre para o mar.

Foi um daqueles momentos de paz que a gente só vive em lugares como Alcântara.

Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos

Mais adiante, segui rumo ao bairro da Caravelas, onde fica a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos. Ela foi construída por pessoas escravizadas, no começo do século 19, com esforço coletivo e muita devoção.

A fachada é simples, branca, sem grandes enfeites — mas ali mora uma força simbólica poderosa. Foi nessa igreja que negros libertos e escravizados encontravam espaço para rezar, celebrar, cantar e manter vivas suas raízes africanas. É um lugar que merece ser visitado por quem faz bate-volta em Alcântara com sensibilidade e respeito.

Bate-volta em Alcântara

Reparei nos detalhes e deu para sentir que esse lugar já testemunhou muita coisa — de missas lotadas a períodos de total abandono. Um funcionário me disse que, por um bom tempo, essa igreja ficou trancada, até ser restaurada e reaberta à visitação.

É uma das mais bonitas da cidade e me emocionou bastante.

Ruínas e mistérios do passado

As ruínas de Alcântara não são apenas belas ou fotogênicas — elas têm um peso histórico real. Caminhar entre as estruturas de antigos palacetes e sobrados é encarar de perto o passado de uma cidade que já foi símbolo de prestígio no Brasil colonial. Um passeio por esses espaços é parte essencial de qualquer bate-volta em Alcântara.

Palacete do Barão de Pindaré

O Palacete do Barão de Pindaré é, talvez, a ruína mais famosa de Alcântara — e a mais enigmática também. Ele fica na chamada Rua da Amargura, um nome que já prepara o espírito para o que vem pela frente.

Dizem que essa mansão imensa foi construída para receber o imperador Dom Pedro II em uma visita oficial. O problema é que o imperador nunca veio. E o palacete ficou inacabado, como um símbolo do que Alcântara poderia ter sido… mas não foi.

Bate-volta em Alcântara

Hoje, restam apenas colunas de pedra, trechos de parede e uma estrutura que, mesmo incompleta, impressiona.

Mais uma vez, fiquei parado um bom tempo olhando para aquilo tudo.

Era fim de tarde e a luz dourada batia nas pedras, criando sombras que deixavam o lugar ainda mais bonito — e melancólico. Tentei imaginar a empolgação dos moradores na época, esperando a chegada da comitiva real, sonhando com prestígio e progresso. No fim, sobrou só a carcaça de uma ambição frustrada.

Aliás, Alcântara tem muito disso: a cidade vive entre o que foi e o que poderia ter sido. E isso dá a ela um charme difícil de explicar. É como visitar um lugar que carrega orgulho e saudade ao mesmo tempo. É impossível não incluir esse lugar em um dia em Alcântara.

Palácio Negro

Outro lugar que mexeu comigo foi o Palácio Negro. O nome é forte e a história por trás também.

O sobrado, que já foi residência do Barão de Grajaú, hoje está em ruínas — mas mantém uma imponência difícil de ignorar. Ele foi erguido com a fortuna acumulada em engenhos de açúcar e no uso da mão de obra escravizada.

Seu nome atual, Palácio Negro, não está nos registros oficiais, mas é como o povo chama o local —  talvez em memória das pessoas negras que ajudaram a construir a cidade e foram esquecidas pela história oficial.

Bate-volta em Alcântara

É impossível passar perto e não sentir o peso desse passado.

As janelas vazadas, as paredes descascadas, a estrutura que resiste ao tempo como quem insiste em existir. Mais uma vez, tive a sensação de que Alcântara nos olha e nos pergunta: vocês sabem o que foi preciso para erguer tudo isso?

Naquele momento, um grupo de estudantes passou por mim com um guia local.

Fiquei ouvindo de longe enquanto ele falava sobre os barões, os escravos, a decadência econômica e a preservação das memórias. É por isso que eu sempre recomendo: se tiver a chance, contrate um guia.

Você não vai só visitar ruínas — vai ouvir histórias, descobrir significados ocultos e se conectar de verdade com o lugar.

É mais um dos lugares que fazem um bate-volta em Alcântara valer cada minuto.

Fonte do Mirititiua

Depois de visitar tantas igrejas e casarões históricos, eu segui para um lugar menos conhecido, mas igualmente especial: a Fonte do Mirititiua.

Ela fica num bairro mais afastado, o Caravelas, e foi construída em 1745 para abastecer os moradores da cidade.

A caminhada até lá é tranquila e passa por ruas de terra batida, com vista para o mar em alguns trechos. No caminho, crianças brincavam descalças e algumas senhoras vendiam cocada na porta de casa. Uma delas me indicou a direção da fonte com um sorriso e um “vai por ali, moço, pertinho”.

Bate-volta em Alcântara

Quando cheguei, entendi o valor do lugar.

A fonte é de pedra, com arcos e canaletas por onde a água escorre há séculos. Era ali que as famílias buscavam água, lavavam roupas e se reuniam para conversar.

Hoje, ela está restaurada, mas preserva aquele ar antigo e simples. Fiquei alguns minutos sentado no parapeito, ouvindo o barulho da água e olhando para as árvores ao redor.

Alcântara tem esse dom: nos faz desacelerar, olhar o detalhe, viver o momento com calma.

SÓ TEM EM ALCÂNTARA

Alcântara é uma cidade pacata. Às vezes, pacata até demais. As ruas ficam vazias durante a tarde, o som mais alto que se ouve é o canto dos passarinhos e o tempo parece que resolveu andar de rede.

Mas os moradores têm dois motivos especiais que enchem o peito de orgulho — e eu entendi isso assim que comecei a conversar com as pessoas por lá.

O primeiro motivo é o Centro de Lançamento de Alcântara, uma base militar que funciona nos arredores da cidade e serve para testes de lançamento de foguetes e satélites. Sim, Alcântara, com toda sua atmosfera colonial e suas ruínas do século 17, também é lar de uma estrutura de alta tecnologia aeroespacial. Surpreendente, né?

Na prática, a base não interfere muito na rotina da cidade, mas o fato de existir ali já cria um certo senso de pertencimento.

Aqui é onde o Brasil lança foguete”, disse com orgulho um rapaz que encontrei vendendo água de coco perto da praça. Ele não tinha acesso à base, nem parentes que trabalhavam lá, mas carregava o orgulho como se fosse dele. E isso diz muito sobre Alcântara: um lugar pequeno que sonha alto — literalmente.

Bate-volta em Alcântara

Mas, sinceramente? O segundo motivo é muito mais gostoso — e exclusivo.

Só em Alcântara você vai encontrar o famoso doce de espécie. Um quitute feito com farinha de trigo, coco e açúcar, com uma textura que lembra um biscoitinho macio e molhadinho, cheio de sabor. É uma herança da época dos portugueses, mas ganhou vida própria no Maranhão — e em especial em Alcântara.

Durante a Festa do Divino Espírito Santo, que acontece no mês de maio, o doce é distribuído gratuitamente nas ruas como parte da tradição. É um gesto coletivo, de partilha e fé.

Fora da festa, você encontra o doce à venda nas casas e mercadinhos da cidade. Eu comprei seis bem fresquinhos, embrulhados em papel, na porta de uma senhora que me sorriu como quem entrega um tesouro. Que delícia!

Esse sabor, simples e carregado de memória, ficou comigo. Mais do que qualquer ruína ou vista para o mar, foi o doce de espécie que me lembrou que algumas experiências não precisam de pompa para serem inesquecíveis. Elas só precisam ser autênticas — como Alcântara.

Como contratar o passeio bate-volta para Alcântara

Você pode organizar seu bate-volta em Alcântara por conta própria, comprando a passagem do barco no terminal do Cais da Praia Grande, em São Luís.

Mas se preferir mais comodidade, existem várias agências que oferecem o passeio completo, com travessia de barco e acompanhamento de guia local. É uma boa alternativa para quem quer entender melhor a história da cidade e visitar os pontos principais sem pressa nem preocupação com horários de maré.

Essas são algumas agências que realizam o passeio:

A Aris do Mar Turismo oferece o passeio com guia e transporte incluso. É possível montar roteiros personalizados.

A SLZ Turismo tem saídas regulares com preços a partir de R$ 140, incluindo catamarã e city tour.

A Enjoy Maranhão faz o passeio completo com travessia e guia, a partir de R$ 265.

A Taguatur Online é bastante tradicional no estado e oferece o tour com suporte e opções flexíveis de horários.

Antes de fechar com qualquer agência, vale confirmar os horários exatos da travessia — que variam com a maré —  e se o valor inclui o retorno. Em alguns casos, o guia acompanha o grupo durante toda a experiência, o que deixa o passeio ainda mais rico e completo.

Bate-volta em Alcântara

Onde ficar em São Luís

Antes de escolher sua hospedagem, é importante entender um pouco das áreas mais procuradas por viajantes. Cada uma delas tem um ritmo e um charme diferentes, e isso vai facilitar sua viagem.

A primeira opção é o Centro Histórico, ideal para quem quer mergulhar na cultura da cidade.

Ficar nessa região é estar cercado por museus, igrejas, palácios e casarões antigos. É uma área viva durante o dia, perfeita para quem ama história e quer tudo a pé.

À noite, alguns pontos podem ficar mais desertos, então vale escolher pousadas bem avaliadas e com boa estrutura.

Outra área que eu recomendo é Ponta d’Areia.

Esse é o ponto mais estratégico se você quer ficar perto da praia, ter bons restaurantes por perto e ainda estar a poucos quilômetros do Centro.

É uma região moderna, com hotéis maiores e vista linda para a Baía de São Marcos. Eu fiquei nesta área na minha última viagem e achei prático demais.

Se a ideia é curtir a praia e descansar com mais tranquilidade, vale considerar a região do Calhau.

Os hotéis e pousadas ficam pertinho da areia, o clima é mais descontraído e o mar está sempre por perto.

O Calhau também tem ótimos bares e uma gastronomia bem forte, além de ser ideal para quem quer acordar com o som das ondas.

E tem também o Jardim Renascença, que eu acho uma das regiões mais completas para o viajante que quer conforto e praticidade.

É um bairro nobre, com muitos edifícios residenciais, restaurantes sofisticados, clínicas, lojas e cafés.

A localização é excelente — você fica entre as praias e o Centro — e tem fácil acesso para qualquer ponto da cidade.

Eu achei muito interessante perceber como essa área une movimento com tranquilidade, ideal para quem quer uma hospedagem mais moderna e segura.

Você tem, então, as seguintes opções para ficar em São Luís:

→ Centro Histórico
→ Ponta d’Areia
→ Jardim Renascença
→ Praia do Calhau

Preço da diária

Agora que você já sabe a melhor área para ficar em São Luís, veja no mapa abaixo os valores das diárias da região central da cidade.

No mapa abaixo, você pode ver todas as opções de hospedagem e  para saber mais, você só precisa clicar nos pins azuis e pronto.  

Melhores opções para ficar em São Luís

Para ir direto ao ponto, você pode ver abaixo as opções mais reservadas pelos leitores e assim decidir onde ficar em São Luís.

→ CENTRO HISTÓRICO

Casa Frankie: pousada charmosa com vibe artística e ambiente tranquilo, perfeita para quem curte o Centro a pé e com calma.

Pousada Portas da Amazônia: casarão antigo com pátio interno arborizado, quartos espaçosos e clima acolhedor — uma delícia para relaxar.

Hotel Pousada dos Sonhos: estrutura simples e funcional, com café da manhã local e atendimento que conquista quem busca economia.

Pousada Catarina Mina: casarão histórico com decoração colorida, bem no coração do Centro — boa opção para quem busca charme e preço justo.

Reviver Hostel: ambiente descolado, dormitórios e quartos privativos, perfeito para quem quer interação e ótima localização no Centro.

Palma Hostel: casarão com quartos amplos e varanda com rede, bom café e clima acolhedor para explorar a cidade sem pressa.

→ PONTA D’AREIA

Brisamar Hotel & SPA: hotel de frente para o mar, com piscina e spa, ideal para quem quer estrutura completa e descanso com vista.

Soft Win Hotel: moderno, simples e bem localizado — ótima escolha para viagens rápidas ou a trabalho.

Stop Way Hotel: quartos modernos, ótima localização entre Centro e orla, bom café e atendimento elogiado pelos viajantes.

Veleiros Mar Hotel: tradicional, com quartos confortáveis e boa localização perto da praia e da vida noturna.

Hotel Praia Ponta d’Areia: prático e funcional, com sacada e vista para o mar — ideal para quem vai passar pouco tempo.

Hotel Luzeiros: um dos melhores da cidade, estrutura impecável, vista linda, piscina e café incrível — conforto de sobra.

Hotel Farol da Praia: quartos confortáveis, bem perto da praia, ótima opção para quem busca praticidade e custo justo.

Costa Atlântico Hotel: hotel tradicional com piscina e quartos amplos, ideal para quem quer sossego e bom atendimento.

Flat Number One: flat bem equipado com cozinha e vista parcial do mar — bom para quem quer autonomia e conforto.

Studio Design Holandeses: moderno, funcional e com decoração linda — perfeito para casais ou viajantes sozinhos.

→ JARDIM RENASCENÇA

Ibis São Luís: padrão conhecido, prático e funcional — ótimo para quem viaja a trabalho e quer algo sem erro.

Profissionalle Hotel: quartos confortáveis, boa estrutura e localização estratégica, excelente para estadias curtas.

903 Studio Holandeses: estúdio moderno, bem decorado e perto da praia — ideal para quem busca privacidade e estilo.

Studio Vista Mar Holandeses: vista linda do mar, cozinha equipada e ótima localização — ideal para quem quer liberdade.

Apartamento de Luxo: espaço amplo com dois quartos, vista para o mar e estrutura completa — ótimo para famílias.

→ PRAIA DO CALHAU

Blue Tree Towers São Luís: estrutura completa com piscina, vista linda e clima de resort urbano — perfeito para descansar.

Praiabella Hotel: quartos amplos com ótima iluminação, bom café da manhã e localização excelente em frente à praia.

Litorânea Praia Hotel: de frente para o mar, simples e confortável, com bom café e localização estratégica para explorar.

Calhau Praia Hotel: vista privilegiada, quartos confortáveis e bom atendimento — excelente para quem quer praia aos pés.

Adventure Hotel: quartos espaçosos, localização tranquila e preço acessível — ótimo para estadias econômicas e funcionais.

Belaris Hotel: boa estrutura, ambiente familiar e quartos confortáveis — opção funcional perto da praia.

103 Beira-Mar Litorânea: apartamento com cozinha e vista frontal do mar — ideal para casais ou famílias pequenas.

Centro Histórico

O Centro Histórico de São Luís é Patrimônio da  Humanidade reconhecido pela Unesco, mas alguns prédios precisam de reparos.

É verdade que muita coisa já mudou nos últimos anos, mas ainda há muito o que ser feito para que o Centro seja uma opção agradável e segura.

ENTENDA O CENTRO HISTÓRICO

Pouco cuidado e com vários prédios precisando de restauro, o Centro Histórico de São Luís – um Patrimônio Mundial – nem sempre é visto com bons olhos.

Talvez, isso tenha uma explicação: as peculiaridades das diferentes regiões brasileiras não podem ser ignoradas, e comparar qualquer lugar com outro é um erro primário.

Para entender um pouco como isso funciona é preciso saber, por exemplo, que no Maranhão há apenas duas estações no ano: a da seca e a da chuva.

Assim, expostas ao vento e à chuva por quase seis meses, as construções históricas se degradam num ritmo muito mais rápido do que a burocracia exigida para seu restauro e manutenção.

Apesar disso, caminhar por essas ruas estreitas e ver os prédios que guardam parte da história da cidade – e do nosso país – é uma experiência prazerosa.

Durante o dia ou à noite, o Centro Histórico de São Luís sempre tem uma atração para nos entreter.

Ficar hospedado no Centro Histórico pode ser uma boa escolha, principalmente se você vai ficar pouco tempo na cidade e quer explorar esta parte de São Luís e fazer um bate-volta em Alcântara, cidade vizinha que merece sua atenção.

→ Bate-volta em Alcântara

O problema é que a maioria dos hotéis funciona em casas antigas — que nem sempre estão com a reforma em dia — e, mesmo assim, a oferta é pouca: eu encontrei poucas opções de hospedagem bem avaliadas em todo o Centro Histórico.

Casa Frankie

Onde ficar em São Luís

★★★☆☆ | Nota de Avaliação: 8,0

A Casa Frankie fica no Centro Histórico e tem uma vibe artística e bem tranquila. Os viajantes elogiam muito a decoração charmosa e o clima acolhedor, e na minha opinião, é um lugar perfeito para quem quer curtir a cidade com calma. A localização é excelente para explorar o Centro a pé, sem pressa e com bastante estilo.

Os quartos são simples, mas confortáveis, e a área externa é um charme à parte. Tem jardim, rede e até biblioteca para quem gosta de ler no fim da tarde. Eu gostei muito da atmosfera boêmia e criativa — se você gosta de hospedagens com personalidade, esse é o seu lugar para ficar em São Luís.

Pousada Portas da Amazônia

Onde ficar em São Luís

★★★☆☆ | Nota de Avaliação: 8,0

A Pousada Portas da Amazônia é uma daquelas surpresas boas no Centro Histórico. Fica num casarão antigo super charmoso e tem um pátio interno cheio de verde que me fez esquecer que estava no meio da cidade. É uma hospedagem com cara de casa, ideal para quem quer se sentir à vontade.

Os viajantes elogiam muito o café da manhã e a simpatia da equipe. Eu achei tudo bem prático para quem quer fazer os passeios a pé. Os quartos são espaçosos, com móveis de época, e o ambiente é calmo. Eu me hospedaria nesse hotel sem pensar duas vezes se a ideia for ficar em São Luís com conforto e história.

Hotel Pousada dos Sonhos

Onde ficar em São Luís

★★☆☆☆ | Nota de Avaliação: 6,0

O Hotel Pousada dos Sonhos fica em uma área mais tranquila da cidade e é uma boa escolha para quem quer curtir o Centro sem gastar muito. O ambiente é simples, mas tem tudo o que a gente precisa para uma estadia prática. Os viajantes comentam bastante sobre o bom atendimento, que faz toda a diferença.

Os quartos são básicos, mas limpos, e o café da manhã tem opções locais gostosas. Para quem quer se hospedar em São Luís sem muita frescura, mas com hospitalidade e economia, é uma alternativa bacana. Eu indico para quem quer economizar sem abrir mão do essencial.

Hotel & Pousada Catarina Mina

Onde ficar em São Luís

★★☆☆☆ | Nota de Avaliação: 7,6

A Hotel & Pousada Catarina Mina tem uma localização incrível no Centro e é ótima para quem quer explorar tudo a pé. O casarão é antigo, com aquela arquitetura que eu adoro, e tem quartos bem decorados. É uma opção com muito charme e custo acessível.

O ambiente é tranquilo e os viajantes sempre falam bem da receptividade dos funcionários. Eu achei muito legal a decoração, cheia de cores e objetos típicos do Maranhão. Ficar em São Luís nesse tipo de lugar é uma experiência mais autêntica, na minha opinião.

Reviver Hostel

Onde ficar em São Luís

★★★☆☆ | Nota de Avaliação: 8,2

O Reviver Hostel é um achado para quem curte ambiente animado, decoração colorida e quer fazer amizade na viagem. Fica no coração do Centro Histórico, pertinho de tudo, e tem tanto dormitórios quanto quartos privativos. Eu achei o clima do lugar super leve e ideal para quem viaja sozinho ou em grupo.

O hostel tem áreas comuns bem convidativas: sala de tevê, cozinha compartilhada, terraço e até um bar. Os viajantes elogiam demais a limpeza e a equipe simpática. Se você quer se hospedar em São Luís com praticidade e boas conversas, essa é uma ótima pedida.

Palma Hostel

Onde ficar em São Luís

★★★☆☆ | Nota de Avaliação: 8,2

O Palma Hostel fica no coração do Centro Histórico e é perfeito para quem quer ficar em São Luís explorando cada cantinho. Eu gostei muito de como o casarão antigo traz um clima acolhedor e cheio de charme. Ambiente super acolhedor que faz você se sentir em casa.

Os viajantes falam maravilhas dos quartos espaçosos e da varanda com rede, e eu indico conhecer a cozinha compartilhada que vira ponto de encontro. Café da manhã delicioso e equipe simpática garantem um começo de dia sem preocupações.

Ponta d’Areia

A região de Ponta d’Areia concentra o maior polo hoteleiro de São Luís — mas, curiosamente, não tem tantas opções assim. Ainda assim, é uma das áreas mais práticas para se hospedar, principalmente se você quer unir conforto com boa localização.

O bairro fica a cerca de 15 minutos do Centro Histórico e tem fácil acesso à Lagoa da Jansen, um dos pontos mais animados da cidade à noite. É uma área mais nova, com ruas largas, bem cuidada, cheia de árvores e com aquele visual que já agrada logo de cara.

Eu achei muito interessante como tudo é organizado por lá: tem comércio variado, calçadas boas para caminhar e o transporte público funciona direitinho. Para o viajante que quer se hospedar perto de tudo, mas sem abrir mão da tranquilidade, Ponta d’Areia é uma ótima pedida.

Bem coladinho fica uma área chamada Ponta do Farol, que tem boas opções de hospedagem.

Brisamar Hotel & SPA São Luís

Onde ficar em São Luís

★★★★☆ | Nota de Avaliação: 9,0

O Brisamar Hotel & SPA São Luís fica pertinho da praia e tem uma estrutura bem completa, daquelas que agradam viajante que gosta de conforto. Os quartos são espaçosos e têm ar-condicionado, além de vista para o mar em algumas unidades. Eu gostei muito da piscina com vista, perfeita para relaxar no fim do dia.

O café da manhã é super elogiado e o hotel tem restaurante, academia e até serviços de spa. Se você está buscando onde ficar em São Luís com mais estrutura e quer descansar com estilo, é uma ótima escolha. Eu me hospedaria nesse hotel fácil numa próxima visita.

Soft Win Hotel São Luís

Onde ficar em São Luís

★★☆☆☆ | Nota de Avaliação: 7,9

O Soft Win Hotel São Luís tem uma proposta moderna e prática, ótima para quem viaja a trabalho ou quer algo funcional. Fica em Ponta d’Areia e tem quartos limpos, com cama confortável e tudo o que é essencial. É o tipo de hotel que resolve sua vida sem complicação.

O café da manhã é simples, mas gostoso, e a recepção funciona 24 horas com um atendimento bem elogiado. Eu indico para quem procura um hotel em São Luís que seja eficiente e bem localizado. O custo-benefício é excelente, na minha opinião.

Stop Way Hotel

Onde ficar em São Luís

★★★☆☆ | Nota de Avaliação: 8,7

O Stop Way Hotel fica entre a Lagoa da Jansen e o Centro, o que é ótimo para quem quer explorar a cidade com praticidade. Os quartos são modernos, bem iluminados e confortáveis. Eu achei a localização excelente, porque facilita tudo na viagem.

O hotel tem estacionamento gratuito, restaurante e uma equipe bem elogiada pelos viajantes. É uma boa dica para quem quer se hospedar em São Luís e ter acesso rápido às praias e ao Centro. Eu indico sem medo para quem gosta de praticidade e conforto.

Veleiros Mar Hotel

Onde ficar em São Luís

★★★☆☆ | Nota de Avaliação: 7,0

O Veleiros Mar Hotel fica em Ponta d’Areia, a poucos metros da praia, e tem quartos com vista para o mar. É um hotel em São Luís bem tradicional, com bom atendimento e ambientes bem cuidados. O café da manhã tem muitas opções gostosas, o que sempre ganha pontos comigo.

A estrutura é simples, mas tudo funciona bem, e a localização é ótima para quem quer aproveitar a praia e ainda estar perto da vida noturna. Eu gostei muito da tranquilidade da área, perfeita para descansar entre um passeio e outro.

Hotel Praia Ponta d’Areia

Onde ficar em São Luís

★★★☆☆ | Nota de Avaliação: 7,1

O Hotel Praia Ponta d’Areia é daqueles bem práticos para quem quer praia e boa localização. Fica a poucos passos do mar, tem recepção 24h e quartos com bom tamanho e ar-condicionado. Eu gostei muito da vista da sacada — dá para sentir a brisa do mar.

O café da manhã é simples, mas atende bem, e o estacionamento gratuito ajuda bastante. Para quem está pensando onde ficar em São Luís com fácil acesso à orla, essa é uma opção bem funcional. Eu indico principalmente para estadias curtas.

Hotel Luzeiros São Luís

Onde ficar em São Luís

★★★★★ | Nota de Avaliação: 9,1

O Hotel Luzeiros São Luís é um dos mais completos e elegantes da cidade. Fica de frente para a Baía de São Marcos e tem quartos espaçosos, com vista linda e decoração moderna. É o tipo de hotel que impressiona na chegada.

A estrutura é incrível: tem piscina, academia, spa e um restaurante muito bem avaliado. Se você está pensando onde ficar em São Luís com conforto e requinte, essa é uma escolha certeira. Eu me hospedaria nesse hotel sem pensar duas vezes.

Costa Atlântico Hotel

Onde ficar em São Luís

★★★☆☆ | Nota de Avaliação: 8,0

Costa Atlântico Hotel é uma opção tradicional no Calhau, com quartos amplos, cama confortável e ar-condicionado potente. Eu gostei muito da piscina, ótima para dar uma relaxada depois dos passeios. O ambiente é tranquilo e familiar.

O café da manhã é simples, mas cumpre bem seu papel, e o atendimento é super simpático. Se você está procurando onde ficar em São Luís com bom custo-benefício, pode apostar. Eu me hospedaria lá numa boa para curtir a praia com sossego.

Flat Studio Design São Luís

Onde ficar em São Luís

★★★★☆ | Nota de Avaliação: 9,2

Flat Studio Design São Luís tem aquele jeitinho moderno e descolado que a gente adora. Fica no bairro nobre dos Holandeses, com tudo por perto: farmácia, mercado, cafés e a praia. O estúdio é lindo e super funcional, ótimo para quem quer independência.

Tem cozinha completa, cama boa, ar-condicionado potente e uma decoração que combina estilo com conforto. Para quem está na dúvida sobre onde ficar em São Luís com mais liberdade, esse estúdio é uma excelente pedida. Eu gostei muito da vibe do lugar.

Flat Number One Lateral Mar

Onde ficar em São Luís

★★★★☆ | Nota de Avaliação: 6,5

O Flat Number One Lateral Mar é uma excelente opção para quem busca mais autonomia. O flat tem cozinha equipada, cama boa e vista lateral para o mar. Eu achei o apartamento super bem equipado, ideal para quem gosta de preparar refeições.

A localização é ótima, perto de restaurantes, praia e do agito da Lagoa da Jansen. Se você está querendo se hospedar em São Luís com mais liberdade, essa é uma escolha certeira. Eu me hospedaria fácil por vários dias.

Jardim Renascença

O Jardim Renascença é um dos bairros mais modernos e bem planejados de São Luís.

Ele fica do outro lado da Lagoa da Jansen e tem um jeitão diferente do resto da cidade — mais urbano, com prédios altos, ruas largas, muitas rotatórias e um monte de lojas, clínicas, academias, cafés e restaurantes espalhados por todo canto.

Eu achei o bairro super organizado, limpo e com uma vibe segura, o que já dá aquela sensação boa de estar bem instalado.

É um ótimo ponto para quem vai viajar a trabalho ou não quer depender de carro o tempo todo.

Tem bancos, supermercados, shoppings e até um parque na beira da lagoa para quem gosta de fazer uma caminhada no fim da tarde.

A localização é estratégica: dá para ir de carro rapidinho tanto para o Centro quanto para as praias do Calhau e Ponta d’Areia.

Para quem está decidindo onde ficar em São Luís e quer conforto com praticidade, o Jardim Renascença é uma das minhas apostas preferidas.

Ibis São Luís

Onde ficar em São Luís

★★★☆☆ | Nota de Avaliação: 7,5

O Ibis São Luís é aquele clássico que não decepciona. Fica no Jardim Renascença, perto da Lagoa da Jansen, em uma área tranquila e moderna da cidade. É uma boa escolha para quem quer praticidade e gosta de saber exatamente o que vai encontrar.

Os quartos são compactos, funcionais e bem climatizados. O café da manhã é bem servido e o atendimento costuma ser ágil e eficiente. Se você procura onde ficar em São Luís com segurança e sem surpresas, o Ibis resolve. Eu indico principalmente para viagens rápidas.

Profissionalle Hotel São Luís

Onde ficar em São Luís

★★★☆☆ | Nota de Avaliação: 8,1

O Profissionalle Hotel São Luís também fica no Jardim Renascença e tem uma estrutura moderna, ideal para quem vai a trabalho ou quer conforto sem exagero. Os viajantes elogiam muito a limpeza, o café da manhã e o atendimento atencioso. Eu gostei muito da localização, que é bem estratégica.

Os quartos são espaçosos, com cama boa e chuveiro ótimo — coisas que fazem diferença no fim do dia. Se você está pensando onde ficar em São Luís com comodidade e sossego, essa é uma ótima escolha. Na minha opinião, vale muito a pena.

903 Studio Belíssimo Holandeses

Onde ficar em São Luís

★★★★☆ | Nota de Avaliação: 9,5

O 903 Studio Belíssimo Holandeses é uma excelente opção para quem quer mais liberdade e estilo. Ele fica na Avenida dos Holandeses, perto da praia, e tem uma decoração moderna que chama atenção logo de cara. Eu achei o estúdio muito bem montado, com bom gosto e praticidade.

O apartamento é perfeito para casais ou viajantes sozinhos que querem se hospedar em São Luís com conforto. Tem cozinha completa, internet rápida e vista bacana da cidade. É daquelas opções que a gente repete sem pensar.

Flat Studio Vista Mar

Onde ficar em São Luís

★★★★☆ | Nota de Avaliação: 6,0

O Flat Studio Vista Mar é aquele tipo de lugar que mistura praticidade com um toque especial. Fica em um prédio moderno, com vista para o mar e fácil acesso a supermercados, cafés e à praia. Eu gostei muito da vista e da vibe tranquila.

Tem cozinha equipada, ar-condicionado e internet boa, ideal para quem quer ficar em São Luís com mais independência. Ótimo para quem curte um espaço só seu, com conforto e silêncio. Na minha opinião, é uma escolha certeira.

Apartamento de Luxo em São Luís

Onde ficar em São Luís

★★★★☆ | Nota de Avaliação: 9,3

O Apartamento de Luxo em São Luís é uma escolha perfeita para quem quer mais espaço e conforto. O apartamento tem dois quartos, sala com tevê, cozinha completa e vista para o mar. Eu achei tudo muito bem cuidado, com toque sofisticado e funcional.

Fica em uma das áreas mais valorizadas da cidade, com comércio por perto e praia logo adiante. Se a ideia é se hospedar em São Luís com mais liberdade e estilo, vale muito a pena. Na minha opinião, é uma opção top para viagens em família ou casal.

Praia do Calhau

A Praia do Calhau é uma das regiões mais queridas por viajantes que querem curtir o litoral de São Luís com tranquilidade e praticidade.

A praia é larga, o mar é agitado e a brisa constante deixa o clima ainda mais gostoso — especialmente no fim da tarde, quando a luz dourada transforma tudo. É um lugar que mistura bem o clima de descanso com movimento local, sem exagero.

Além da praia em si, a região tem uma infraestrutura ótima para quem quer se hospedar na região.

Dá para encontrar bons hotéis, pousadas charmosas e até flats modernos, muitos com vista para o mar.

A orla tem ciclovia, calçadão e vários bares e quiosques pé na areia que servem desde peixe frito até arroz de cuxá, camarão na moranga e outras delícias típicas.

Eu achei a vibe do Calhau perfeita para quem quer se hospedar em São Luís e acordar com o som do mar. É uma escolha equilibrada, boa tanto para casais quanto para quem viaja em família.

Blue Tree Towers São Luis

Onde ficar em São Luís

★★★★★ | Nota de Avaliação: 8,6

O PestBlue Tree Towers São Luis fica de frente para o mar, na Praia do Calhau, e tem uma das estruturas mais completas da cidade. Os viajantes elogiam a piscina, a área verde e a vista linda. Eu gostei muito do clima de resort urbano, ideal para quem quer descansar sem sair da cidade.

Os quartos são amplos, com varanda e decoração clássica. É uma ótima escolha para quem quer se hospedar em São Luís com conforto e tranquilidade. Na minha opinião, vale a pena para quem viaja com calma e quer curtir a estrutura do hotel.

Praiabella Hotel

Onde ficar em São Luís

★★★☆☆ | Nota de Avaliação: 8,7

O Praiabella Hotel fica em frente à Praia do Calhau e tem quartos amplos com ar-condicionado, boa iluminação e camas confortáveis. Eu achei o café da manhã bem variado, com frutas, bolos e opções regionais.

A localização é ótima para quem quer ficar perto do mar e curtir os bares e restaurantes da orla. É uma opção prática e confortável para quem está procurando onde ficar em São Luís. Eu indico para quem quer equilíbrio entre conforto e localização.

Litorânea Praia Hotel

Onde ficar em São Luís

★★★☆☆ | Nota de Avaliação: 8,1

O Litorânea Praia Hotel tem uma localização excelente, na avenida beira-mar, e vista linda do mar. Os quartos são simples, mas confortáveis e bem limpos. Eu gostei muito da tranquilidade da região.

A estrutura do hotel é prática e ideal para quem quer ficar em São Luís perto da praia e com fácil acesso a outras regiões. Na minha opinião, é uma opção certeira para quem busca simplicidade e boa localização.

Calhau Praia Hotel

Onde ficar em São Luís

★★★☆☆ | Nota de Avaliação: 7,9

O Calhau Praia Hotel é daqueles que já no nome entrega a experiência: fica mesmo de frente para o mar, com uma vista linda e quartos confortáveis. O café da manhã é muito elogiado e tem bastante variedade.

O hotel tem piscina, recepção 24h e um clima bem familiar. Eu me hospedaria nesse hotel tranquilamente, especialmente se a ideia for relaxar e curtir a orla. Se você quer ficar em São Luís com pé na areia, é uma boa escolha.

Hotel Adventure Hotel

Onde ficar em São Luís

★★☆☆☆ | Nota de Avaliação: 8,0

O Hotel Adventure Hotel é uma boa opção para quem quer conforto sem gastar demais. Fica a poucos metros da praia do Calhau, em uma rua tranquila e com comércio por perto. Os quartos são espaçosos e bem funcionais.

O ambiente é calmo e o atendimento da equipe é sempre elogiado pelos viajantes. Para quem quer se hospedar em São Luís com praticidade, sem abrir mão do conforto, pode confiar. Eu indico para viagens leves e econômicas.

Belaris Hotel

Onde ficar em São Luís

★★★☆☆ | Nota de Avaliação: 8,6

O Belaris Hotel tem um clima acolhedor e funciona bem para quem procura tranquilidade perto da praia. Fica em uma das avenidas principais e tem quartos com ar-condicionado, TV e frigobar. Eu gostei muito da limpeza e do atendimento.

O café da manhã é simples, mas gostoso, e a localização permite fácil acesso à praia e a restaurantes locais. Para quem está em dúvida sobre onde ficar em São Luís e quer algo funcional, pode apostar. Na minha opinião, entrega bem o que promete.

103 Beira-Mar Litorânea Calhau

Onde ficar em São Luís

★★★☆☆ | Nota de Avaliação: 8,4

O 103 Beira-Mar Litorânea Calhau é um achado para quem quer mais autonomia e conforto. O apartamento tem cozinha equipada, sala de estar e vista linda para a praia. Eu achei o espaço ótimo para estadias longas.

Fica bem de frente para o mar, com calçadão e quiosques por perto. Se você quer se hospedar em São Luís num lugar mais privativo, moderno e bem localizado, vale a pena conferir. É uma excelente opção para casais ou famílias pequenas.

Veja mais dicas do Maranhão

Ficou mais fácil planejar sua viagem? Se tiver alguma dúvida, deixe sua pergunta nos comentários que eu respondo.

Se preferir, pode falar comigo no Instagram: @altiermoulin. Agora, aproveite para ver outras dicas do Maranhão.

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COMENTÁRIOS

Respostas de 25

  1. Muito rico em detalhes esse roteiro. Segui ele hoje e deu super certo. Parabéns! 👏🏾👏🏾👏🏾

  2. Oi, Ana Lúcia.
    Eu gostei do doce de espécie. 🙂
    Com jeitinho você convence seu marido a voltar. Fique tranquila! heheh
    Um abraço.

  3. Eu paguei 12 reais na Bahia Star de ida e de vinda e 20,00 no doce de espécie q achei muito doce 😂😂😂😂😂😂😂😂😂. Amei conhecer Alcântara e pretendo voltar, já meu marido q fomos de lua de mel, n quer voltar kk

  4. Parabéns!!! Sua abordagem foi clara e objetiva. Obrigada por comentário sobre o carimbó, sou paraense e também fui dançarina de um grupo de carimbó. É impossível ouvir e não começar a bater suavemente os pés no chão! Rsrs

  5. Parabéns pela tua postagem… Mto esclarecedor.. Eu imaginava ter que me hospedar para conhecer melhor, mas vi que, chegando cedo tem como conhecer e tirar mtas fotos… Vc pegou o barco às 07h e voltou que horas, ou melhor, qual o último horário para voltar???

  6. Altier, boa noite! Gratidão pelas suas informações precisas. Que texto delicioso de se ler a história. Parabéns e muito obrigada pela ajuda.

  7. Adorei o post!! Muito interessante as informações sobre Alcântara. Vou aproveitar e conhecer na minha viagem agora em julho para São Luis e Lençóis.

  8. Oi Brenda,

    Na verdade eu me referi ao ‘verão’ maranhense, já que por lá eles chamam de inverno a estação chuvosa e de verão a estação seca. 🙂

    Um abraço.

  9. Bom dia, gostei muito do post! Só tem uma coisa errada, você colocou que os meses de maio a setembro é o verão, seria o inverno.

  10. Esse lugar é muito lindo e tem história, as suas ruínas são provas disso . Podem visitar a base de lançamento de foguetes e as cidades vizinhas , Guimarães, Cedral e Cururupu com suas praias lindas e desertas (pouco usadas).

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