O primeiro lugar que conheci em Atenas foi o Museu da Acrópole e não foi por acaso. É que, sinceramente, eu acho que ele serve muito bem para nos dar uma visão geral da cidade e da riquíssima história que vemos em cada esquina.
Mas, você sabe o que é a acrópole? Esse termo era utilizado pelos antigos gregos para descrever a área mais nobre da cidade, que ficava em uma parte mais alta, com maior visibilidade e, portanto, mais bem protegida.
Era nessa área que eles construíam os templos, os teatros e outros prédios considerados mais importantes. Era aqui, também, que a população se refugiava em casos de ataques inimigos.
A mais famosa acrópole é, justamente, a de Atenas e o Museu da Acrópole, claro, é dedicado a ela.
Neste artigo, eu vou explicar sobre:
Museu da Acrópole
O Museu da Acrópole foi criado em 1863 e construído nas ruínas do templo de Pandion, a poucos metros do Partenon: é assim que eles chamam o templo da deusa Atenas, construído entre os anos de 447 e 432 antes da era cristã, que acabou se tornando o prédio mais imponente e mais visitado de toda a Grécia.
Pequeno e sem muito espaço para receber as novas tecnologias e a quantidade de achados arqueológicos que surgiram desde sua fundação, o museu acabou sendo transferido para uma nova sede.
O novo Museu da Acrópole foi inaugurado em 2009, tem uma arquitetura belíssima e uma uma vista privilegiada para o Partenon.
Réplicas ou originais?
Quando a gente entra no museu, a primeira pergunta que fazemos é: isso tudo aqui é original ou são apenas réplicas? São originais, na maioria dos casos.
É que desde 1975, o governo grego decidiu manter no museu todas as peças esculpidas que foram encontradas na Acrópole.
Aí, eles levaram os originais para o museu, fizeram cópias idênticas das principais e as colocaram na acrópole, nos mesmos lugares e posições que estavam antes.
Talvez seja por isso que o Museu da Acrópole é tão especial: a gente fica a poucos metros de peças esculpidas há milênios com uma perfeição que, ainda hoje, não foi superada.
É isso que me deixou emocionado e extremamente feliz por realizar mais um sonho.
Visita ao Museu da Acrópole
O Museu tem três andares. No térreo, ficam a bilheteria, uma lojinha e algumas maquetes. No primeiro andar, logo depois de uma rampa, estão centenas de peças, incluindo as Cariátides originais – colunas feitas com imagens femininas.
Neste andar ainda há um restaurante ao ar livre com uma vista linda para o Partenon.
No último andar, que é todo de vidro, está uma reconstrução da parte superior do Partenon com esculturas e painéis encontrados a partir de escavações que começaram no século 19.
Também há uma sala de vídeo que mostra um pouco do que é o Partenon e como ele era originalmente.
Para visitar o Museu da Acrópole, você pode separar, no mínimo, duas horas do seu dia. Realmente, é um tempo precioso e, para quem gosta de museu, muito emocionante.
Como visitar ao Museu da Acrópole
Quando ir
O Museu tem horário diferente dependendo da época do ano. No verão, de abril a outubro, ele abre na segunda, das 8h às 16h, de terça a domingo, das 8h às 20h, sendo que, na sexta, fecha às 22h.
No inverno, de novembro a março, o museu funciona de terça a quinta, das 9h às 17h, na sexta, das 9h às 22h, e no sábado e domingo, das 9h às 20h.
O Museu fecha em alguns feriados, como Primeiro de Janeiro, Páscoa, Dia do Trabalho, e 25 e 26 de dezembro. Em outras datas, como na Sexta-feira da Paixão, só abre na parte da tarde. Por isso, é bom você consultar as datas no site do Museu.
Quanto custa
O valor do ingresso para visitar o Museu da Acrópole também varia de acordo com a época do ano. No verão, ele custa EUR 10 e, no inverno, sai por EUR 5. Dá para comprar o ingresso na bilheteria mesmo, sem muita fila, mas, se preferir, você também pode comprar pela internet.
Para entrar no museu, você precisa passar pelo controle de bagagem e pelo raio-x. Não é permitido entrar com mochila ou bolsas – você pode deixar tudo no guarda-volumes. Fotografias são permitidas apenas em área limitadas.
Como chegar
Para chegar aqui, você pode descer na estação Acrópole do metrô. O tíquete de 90 minutos custa EUR 1,40, e o de 24 horas sai por EUR 4,50. O Museu da Acrópole fica numa área chamada de Makriyianni, na rua Dionysiou Areopagitou do tradicional bairro de Plaka.
Daqui até a Acrópole são apenas 300 metros, que você pode fazer caminhando por uma rua de pedestres que liga os principais pontos desta parte histórica de Atenas. A entrada principal do museu fica no começo da rua Dionysiou Areopagitou.
Informações Básicas
Visto
Brasileiros não precisam de visto e o prazo de permanência é de 90 dias.
Documentos
É necessário apresentar o passaporte com no mínimo seis meses de validade.
Dinheiro
A moeda grega é o euro e a maioria dos estabelecimentos aceita cartões de crédito e débito.
Vacinas
Nenhuma vacina é obrigatória para passageiros brasileiros, embarcados no Brasil.
Informações sobre covid-19
Desde 1º de março de 2022, viajantes não precisam apresentar o certificado de vacinação ou resultado de teste negativo de infecção para covid-19 (RT-PCR ou teste rápido de antígeno).
De acordo com as autoridades gregas, a flexibilização das regras sanitárias será mantida enquanto os dados epidemiológicos permitirem.
Com isso, o preenchimento formulário PFL passou a ser opcional. Ele serve apenas para que o viajante emita o Certificado UE de resultado negativo ou positivo do teste covid-19.
RETORNO AO BRASIL
De acordo com informações da Anvisa, viajantes com o esquema vacinal completo não precisam fazer teste de antígeno (teste rápido) ou RT-PCR para retornar ao Brasil, e também não é preciso preencher a Declaração de Saúde do Viajante, que está suspensa pela Anvisa.
Viajantes não-vacinados ou vacinados parcialmente precisam apresentar resultado negativo de teste de antígeno (teste rápido), coletado até 24 horas antes do voo, ou RT-PCR, coletado até 72 horas antes do embarque.
Seguro viagem
O seguro viagem é obrigatório para todos os países europeus que fazem parte do Tratado de Schengen: a Grécia é um deles.
Sem o seguro, você pode ser impedido de entrar no país. E tem mais: há uma cobertura mínima de EUR 30.000. Portanto, você precisa informar para qual – ou quais – país vai viajar antes de comprar o seguro.
Eu sempre indico o Seguros Promo, um site que compara os preços de várias seguradoras e nos mostra os melhores valores para cada cobertura.
Além disso, nem todos os países têm um sistema de saúde público e gratuito. Na verdade, na maioria deles, viajantes estrangeiros não têm acesso a assistência médica gratuita. Por isso, é muito importante ter o seguro internacional de saúde – também chamado de seguro viagem.
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O custo de um seguro viagem é menor do que se costuma pensar e ele garante que você terá atendimento em casos de emergências médicas comuns, como acidentes de trânsito, intoxicações alimentares, acidentes vasculares e infartos cardíacos, por exemplo.
Você já imaginou quanto custa um tratamento médico para esses casos em outros países? Dependendo da gravidade, o atendimento pode custar milhares de dólares, podendo gerar sérias dificuldades financeiras para você e seus familiares para o resto da vida.
Então, antes de embarcar, compre o seguro viagem, imprima o comprovante e tenho o número de emergência em local de fácil acesso.
Veja mais sobre a Grécia
Ficou mas fácil planejar sua viagem? Se tiver alguma dúvida, é só deixar suas pergunta nos comentários que eu respondo.
Se preferir, pode falar comigo no Instagram: @altiermoulin. Agora, aproveite para ver outras dicas da Grécia.
Excelente artigo!
Obrigado, Renata.
Um abraço.
De tantos lugares que visitou, tu escolhe como foto de perfil uma na minha terra?! Isso é nos Lençóis né?
Parabéns pelo blog
Isso é para você ver o tanto que amo o Maranhão, Lucas.
Já fui duas vezes e tô programando a terceira. 😉
Um abraço.