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Pirenópolis: retrato da história e de suas festas tradicionais

Atualizado em 10 de janeiro de 2024 – POR ALTIER MOULIN

Pirenópolis: um retrato da história e das festas tradicionais

A encantadora Pirenópolis fica a 128 quilômetros de Goiânia. Tombada como Patrimônio Histórico Nacional e consagrada como pólo turístico regional, a cidade é, com seus casarões seculares e ruas de pedra, um e retrato vivo da história goiana e do Brasil.

→ Onde ficar em Pirenópolis

Cercada por uma natureza exuberante, Piri – como é chamada carinhosamente – tem muitas surpresas escondidas: cachoeiras, reservas ecológicas, parques e mirantes são algumas delas.

Mas, claro, eu não vou contar todas para não estragar a festa.

Por falar nisso, a comida é boa e as festas folclóricas tradicionais movimentam intensamente a cena cultural da cidade.

Festas e folclore

Pirenópolis mantém viva a Cavalhada, festa herdada dos portugueses que gira em torno da representação dramática de uma batalha entre mouros e cristãos.

Em três dias de festejo, a Cavalhada reúne centenas de mascarados que invadem as ruas de Piri para brincar e agitar a cidade.

Pirenópolis: um retrato da história e das festas tradicionais

O mascarado típico de Pirenópolis usa a máscara de boi ou de onça, e a festa é considerada uma das mais belas e expressivas do Brasil.

Quando estive na cidade, acontecia a Cavalhada Mirim, quando as crianças se fantasiam e saem às ruas para brincar.

Pirenópolis: um retrato da história e das festas tradicionais

Já a Festa do Divino Espírito Santo é um festejo religioso que dura doze dias. Ela também tem origem portuguesa, é reconhecida como Patrimônio Cultural Brasileiro e tem como símbolos o Imperador do Divino, a Coroa, o Cetro e as Bandeiras.

A Cavalhada e Festa do Divino acontecem durante as festividades de Pentecostes, 50 dias depois da Páscoa, e reúnem diversas outras manifestações, como congadas, reinados, juizados, folias, queima de fogos, pastorinhas, missas e a Novena do Divino, com seus cânticos em Latim.

Ufa! É muito coisa interessante em um só lugar, não é?

Um pé na natureza

Além de toda essa manifestação cultural incrível, Piri tem um pé na natureza – um, não, os dois.

E, explorar um pouco da natureza que cerca a cidade, uma boa ideia é começar pela Fazenda Vagafogo.

Ela é uma das primeiras Reservas Particulares do Patrimônio Natural criadas no Brasil e a primeira de Goiás. A fazenda tem 46 hectares e é formada por cerrado, cerradão e mata ciliar, e cortada pelo Rio Vagafogo que dá nome à reserva.

Transformada em uma estância de educação ambiental e agroturismo, a fazenda produz mais de 70 deliciosos produtos ali mesmo: o brunch é sensacional e você não pode perder.

Onde ficar em Pirenópolis

Pirenópolis não é grande, mas para aproveitar o melhor da cidade, eu sugiro ficar no Centro ou o mais perto possível.

Essa é a parte mais antiga da cidade e onde estão os melhores restaurantes, as lojinhas de artesanato, os prédios históricos e serviços como bancos e outros que a gente sempre precisa durante uma viagem.

Além disso, há outro segredo: no Centro, há uma área específica onde tudo acontece.

Conhecida como Rua do Lazer de Piri, essa parte da Rua do Rosário é o lugar onde há mais movimento durante o dia e à noite.

É como se fosse o centro do Centro, entendeu?

É um lugar ótimo para turistas, mas não é a parte mais tranquila para se hospedar em Pirenópolis. Então, ficar algumas ruas de distância é o ideal.

Para escolher o melhor lugar, é bom dar uma olhada nas minhas dicas de onde ficar em Pirenópolis. Agora, aproveite para ver outras dicas de Goiás.

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Se preferir, pode falar comigo no Instagram: @altiermoulin. Agora, aproveite para ver outras dicas de Goiás.

SOBRE O AUTOR

COMENTÁRIOS

2 respostas

  1. Excelente matéria, Altier. Estou morando faz 2 anos em Caldas Novas e ainda não tive oportunidade de ir até Pirenópolis. Já ouvi falar muito bem, mas depois de ler esse conteúdo me aguçou ainda mais.
    Abraço.

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