Se você está planejando uma viagem para a Hungria, é indispensável pensar como você vai gastar seu dinheiro no país. De uma forma geral, o câmbio sempre é positivo para brasileiros. Isso porque, mesmo fazendo parte de União Europeia, o país não está na zona do euro. Então, veja como usar seu dinheiro na Hungria.
Dinheiro na Hungria
A moeda do país é o forint húngaro, identificado pela sigla HUF. Raramente você vai encontra-la nas casas de câmbio do Brasil. Portanto, a sua melhor opção é levar euros ou dólares e fazer a troca lá, quando chegar à Hungria. Eu sugiro que você troque, pelo menos, um pouco de dinheiro no aeroporto para usar nas despesas imediatas, como no transporte público.
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Os lugares mais indicados para fazer a troca do seu dinheiro na Hungria são os bancos e as casas de câmbio. Normalmente, os bancos abrem das 8h às 16h nos dias de semana. Algumas agências abrem aos sábados, mas todas fecham nos domingo.
Impostos e taxas
Os restaurantes húngaros, geralmente, não incluem taxa de serviço. Por isso, é costume deixar uma gorjeta de, aproximadamente, 10 a 15% do valor da conta. No comércio – especialmente nos bares – não mostre o dinheiro antes de receber o seu pedido e antes de o atendente dizer o valor. Não obedecer a essa regra é uma ofensa, e colocar o dinheiro sobre o balcão é ainda mais grave.
Para quem está planejando fazer compras no país, uma dica é procurar as lojas que oferecem o reembolso de impostos – o Global Blue Tax Free –. Ele é válido para compras acima de HUF 50.000. Para receber o reembolso, você precisa carimbar a nota fiscal ou o comprovante de pagamento e apresentar em uma das portas de saída, antes de deixar o país. O reembolso só pode ser solicitado até 90 dias após a compra.

Adesivo que mostra que a loja participa do programa de isenção de impostos: Foto: Divulgação.
Cartões de crédito e débito
Se você não quiser fazer a troca da moeda, em grande parte do comércio das cidades maiores, como Budapeste, o euro é aceito, mas o câmbio pode ser desfavorável. Outra opção é sacar o forint nos caixas rápidos que aceitam cartões internacionais.
Eu já expliquei isso anteriormente em Dinheiro: qual a melhor opção?, mas, de forma simples, com essa alternativa você vai poder usar o cartão de sua conta corrente para fazer saques nos caixas eletrônicos na moeda local. Mas, para isso, você pagará uma taxa – que varia de acordo com o banco -, além do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 6,38%.
É importante lembrar que o seu cartão precisa estar desbloqueado para uso no exterior. Para isso, você deve solicitar à sua agência.
As bandeiras de cartão de crédito e débito mais comuns – MasterCard, Visa, American Express e Diners – são aceitas amplamente no comércio, mas, em cidades menores, é sempre bom perguntar antes de qualquer coisa.
Por motivo de segurança, eu sugiro que você evite sacar dinheiro em caixas eletrônicos de ruas pouco movimentadas e durante a madrugada. Também é bom evitar andar com grandes quantias de dinheiro. É bom lembrar, também, que o serviço de troca de dinheiro com pessoas na rua pode ser arriscado e desvantajoso.
Boa tarde, é necessário sacar florins, ou podemos pagar tudo em -euros.. se sobrar huf o que fazemos?
Oi, Ademir.
Nem sempre vai compensar pagar em euros. Então, é melhor ter florins.
Saque valores menores, se for ficar pouco tempo e, se precisar, no final da viagem pague uma ou outra coisa com euros.
Assim você evita voltar para casa com a moeda húngara.
Um abraço!